sábado, 29 de novembro de 2014

Honestidade...


Quero ser criança...


Psicografia...




Mãe, estou aqui e pedi um breve momento, só para lhe dizer que estou bem e viva.
 Levei um susto danado ao acordar aqui, até achei que estava sonhando, mas logo descobri que havia deixado o meu corpo, e minha alma estava liberta.
 Esperei calada o meu juízo, a cobrança dos meus pecados e virtudes. Deu um medo, daqueles, e se eu fosse para o inferno! E se eu fosse dormir para sempre! E se eu fosse para o céu? Como seria!? Chamei por Nossa Senhora, meu anjo da guarda, gritei por Jesus, ajoelhei e rezei muito, até dormir e quando acordei de novo dei de cara com duas meninas sorridentes segurando as minhas mãos, e elas me explicaram tanta coisa nova e boa!
 Conversamos muito, passeamos, e fui tomando noção de onde estava e quem eram aquelas pessoas todas. Vivemos por enquanto numa espécie de vila com casas, jardins, praça, igrejas, quase igual às do mundo material. Levamos uma vida normal, estou estudando, são matérias iguais as da aí, mas é bem mais fácil de aprender. Irei arrumar logo um trabalho.

Mãe, ainda não vi Jesus ou Deus, nem Nossa Senhora das Graças, não vi nenhum santo. Vi sim, pessoas com uma luminosidade linda, são os nossos professores, tutores, amigos, sinto me bem aceita e tranquila, tenho a sensação de que nos conhecemos há muito tempo.

 Me disseram que eu e a senhora já passamos várias vezes por este tipo de separação.
 Uma hora é a senhora que vem primeiro, outra hora sou eu. Isto se repetiu várias vezes, quase nunca ficamos muito tempo uma com a outra.
 Também soube que esta seria a ultima separação e que numa próxima encarnação estaremos juntas por muito tempo .
Tudo isto foi necessário para aprendermos a nos amar, nos desapegar, e nos ajudar a caminhar juntas sem conflitos.


Sabe mãe, a vida é justa, Deus também, ele criou cada um de nós, isto quer dizer que somos um pedacinho dele. Somos livres e independentes, fazemos boas e más escolhas, caímos e levantamos, e assim vamos aprendendo como viver e crescer.

 Se não escolhemos paramos no tempo. Se não arriscamos, não aprendemos. Assim é a lei da vida. Evoluir. Nada é em vão!

Mãe, me perdoa por lhe deixar tão cedo. Perdoa se com isto lhe fiz sofrer. Mas foi necessário. Sim eu posso te ver, te ouvir, mas não posso voltar. A vida após sepultura não há retorno, o corpo foi destruido, a alma não, ela é eterna.

 Hoje eu alma, continuo a mesma que aí fui, mas num futuro serei a mesma alma num outro corpo, num outro nome, numa outra personalidade. Mas isto irá demorar.
 Um dia estarei aqui com meus braços abertos e a receberei com todo amor de filha que sinto. Beijo mãe...

Andréia
(Psicografia - 01.04.2014)

Otimismo faz bem à saúde...

                                                           

Presidente da Isma-BR e copresidente da Divisão de Saúde Ocupacional da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA)

Ser otimista alivia o estresse, aumenta a autoestima e beneficia a saúde. Percepções negativas suprimem a imunidade e nos tornam mais suscetíveis ao adoecimento. Mas fica a pergunta: como focar em pensamentos positivos quando nos sentimos atropelados pelo relógio, preocupados com a violência, exibindo emoções que, com frequência, não são as que sentimos? Isso faz com que a maioria das pessoas fique sujeita a um alto nível de estresse.
Para todos os efeitos, é melhor olhar o mundo pelo lado positivo: em vez de ruminar sobre eventos negativos, avalie a situação, racionalize os fatos e reestruture o pensamento irracional de forma positiva ou neutra. O objetivo não é se dissociar dos fatos, mas usar lentes mais coloridas para filtrar a realidade. O pessimismo é um gatilho irrefutável para aumentar os níveis de estresse e induzir a doenças, como a depressão. As estatísticas preocupam. Pesquisa da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), em 2014, indica que 72% dos brasileiros sofrem sequelas por manterem um nível de tensão elevado.

Força Interior...


Não menosprezes a força interior que Deus te conferiu como dom natural.
Essas energias superiores estão em ti, basta somente que as liberte e um fluxo energético te guiará melhor ante tua própria existência.
O acontecimento não é o que ocorreu, mas sim o que fazes com aquilo que ocorreu. Podes tornar pior ou suavizar tuas tribulações pelo jeito com que reages a elas.
Tua dor será sanada.
Teu conflito, extirpado.
Tua ansiedade, apaziguada.
Tuas buscas sempre encontrarão porto feliz.
Usa abundantemente tua luz interior e terás maior lucidez e discernimento em tua casa mental.
As soluções fluirão mais fáceis, se te integrares nesta força íntima que habitam em ti, pois és herdeiro de Deus.
Ele habita em teu âmago; busca-O, e essas potencialidades divinas estarão mais disponíveis em ti mesmo.
Assim, a harmonia e a serenidade estarão contigo, reforçando o elo que te ligara Divina Providência.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sobreposição...


Amor...


Oração...


“Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?”Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem.Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles.Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? ’Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas.
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e  todas essas coisas lhes serão acrescentadas”.  
(Mateus 6.25.33)





Olhem para os passarinhos. Eles são ansiosos? Com certeza não. Deus cuida deles e eles sabem disso. Se Deus cuida dos passarinhos, ele não vai cuidar de você, homem e mulher de pequena fé?
Não importa o que acontece ao nosso redor, Deus está conosco. Quando Deus nos abençoa, ninguém pode nos amaldiçoar. Temos a benção de Deus sobre nós, mas isso é algo que você agarra pela fé.
De fato, você tem que concordar com a sua boca, declarando que a benção de Deus está sobre você. Saber disso, não te deixará reclamar sobre coisas pequenas desse mundo. Porque a benção de Deus sempre vai suprir o que você precisa.
Muitas vezes, em nossa ignorância ficamos preocupados e ansiosos sobre as nossas finanças. Como vamos pagar as contas? Quando vai chegar isso ou aquilo que precisamos?
Nós mesmos impedimos as bênçãos de Deus em nossa vida, o fluir pelas palavras que saem da nossa boca. Precisamos aprender a falar corretamente. Eu tive que aprender de uma maneira dura, mas aprendi.
Não existe nada melhor do que viver livre de preocupação, deixando Deus suprir confiando completamente nEle.  Quando você começa a se preocupar está impedindo o fluir das bênçãos. Deixa Deus livre para te abençoar. É importante não viver preocupado com seu sustento.
Se você é filho de Deus, Ele vai lhe suprir. Mas você precisa deixar que Ele seja a sua fonte. Deus é a sua fonte. Não é o seu salário, não são as pessoas que você pensa que irão ajudá-lo e nem é seu cônjuge. Deus é a sua fonte.




Portanto, se tens a consciência de que Ele é a sua fonte não vai se preocupar, pois Ele pode trazê-las para você. É natural para Deus essas coisas e fluem dEle naturalmente.
Essa é umas das lições mais difíceis para o povo aprender, porque naturalmente o homem pensa que precisa se preocupar.

*Trechos de ministração na Conferência de Mulheres em Salvador 
* Jan Wright é co-fundadora e vice-presidente do Ministério Verbo da Vida

Lígia Fagundes...

"O mundo é mais bonito quando compartilhado com alguém, a dor é menor quando alguém

 te faz sorrir, as coisas são mais fáceis quando se tem amor. Somos mais fortes quando 

nos sentimos especiais, amados por alguém. Vamos mais longe quando alguém segura

 nossa mão e acredita em nós."




Amado Nervo...









sábado, 15 de novembro de 2014

Patativa do Assaré...



                                            A peste braba de um livro danado de ruim,
                    só se cura com os unguentos de um livro bão....

Até quando? Diana Corso



Até quando a morte terá que ser, além do fim, uma tortura?

A jovem Britanny Maynard, diagnosticada de câncer terminal aos 29 anos, fixou uma data para a própria morte e divulgou sua despedida antecipada. Sua partida ocorreu, como previsto, no dia primeiro deste mês em sua casa no Oregon, EUA, junto de sua família. Ela não estava ainda acamada ou decrépita. Como sua face ainda não tinha sido transformada pela doença, reagimos mal. Da morte queremos coerência, que só venha quando for a “hora final”, consola-nos que a partida seja o alívio de um grande sofrimento.
O início e fim da vida se parecem, e há uma piada que ilustra isso muito bem. Ela estabelece em sete os desafios da nossa jornada: o primeiro que enfrentamos seria controlar o xixi e o cocô, o segundo fazer amigos, o terceiro fazer sexo e o quarto fazer dinheiro; já nossa quinta meta seria continuar fazendo sexo, a sexta fazer amigos e a sétima e derradeira seria evitar as fraldas.
Por sorte, este ciclo hoje dura mais, portanto, podemos fazer sexo e amigos por mais tempo. Por azar, graças ao aumento da longevidade e dos recursos médicos, vamos apagando lenta e, não raro, sofridamente. Para aqueles em que a lucidez permanece intacta, as restrições da idade avançada são incômodas, mas eles tiram forças da persistente curiosidade pela vida dos seus e pelo mundo. Já outros, infelizes, abandonam a vida como bebês tardios: de fraldas, com escaras e uma percepção e capacidade de comunicação restrita ou nula.
Pouco podemos prever, resta deixar tomadas providências e prescrições junto a nossos familiares. Porém, tudo isso se complica quando o mesmo quadro de decrepitude ameaça aos que sofrem de doenças terminais agressivas e de mau prognóstico, muitos ainda jovens. Nesses casos, o contrassenso desse prolongamento inútil e doloroso da desesperança fica mais visível. Por que só lhes deixamos partir quando já parecem tão pouco vivos?
No processo de morte assistida, como foi o caso de Britanny, é o doente que escolhe o limite do que deseja suportar. Nossa legislação permite-nos decidir pouco sobre o fim: podemos, deixando um Testamento Vital, apenas recusar as piores torturas como a vida artificial e a reanimação. Ninguém espera partir em meio a dores, tampouco nos agrada ir aos poucos perdendo-nos de tudo o que somos. Por isso cabe debater e buscar alternativas para melhor seguir vivendo e também para deixar de fazê-lo.
Envelhecer quer dizer viver mais, não morrer aos poucos. Doenças terminais podem ser a dura realidade de saber antecipadamente de um prazo restrito de vida, que costumamos ignorar. Seja de um ou outro jeito, estamos falando de vida. Não é necessário partir cadavérico, fora de si, só para que os que ficam possam negar a existência do fim.

Diana Corso

Roberto Crema...


Mães...


Cláudio Frencis...


A Escolha das Palavras...

Nossos ouvidos podem resistir às palavras rudes e cruéis, mas foram idealmente planejados para amenidades e doçuras.
Testados no limite do sofrimento, podemos assumir respostas diferentes: uns se tornam resistentes às intempéries de afeto e sobrevivem com as cicatrizes ásperas da amargura. A resistência marca o sobrevivente com sentimentos poderosos, mas negativos, como rigidez, rancor e vingança.
Outros, por alguma magnânima diferenciação interna, ultrapassam a provação com o que se convencionou chamar resiliência, ou seja, a capacidade de superar a tragédia e emergir dela como uma pessoa melhor — capaz, por exemplo, de se empenhar para que o mal que lhe afligiu não alcance seus semelhantes.
Quem se debruça nas histórias dos resistentes e dos resilientes percebe de imediato a avassaladora força das palavras proferidas, seja pela desconstrução afetiva da crueldade, seja pelo bálsamo generoso da esperança.
As versões sobre as chances oncológicas do Hermeto eram tão diferentes na opinião de dois colegas da mesma clínica, que a esposa resolveu aproveitar um momento de solidão em casa para esclarecer a real condição do marido. Por alguma razão, preferiu ligar primeiro para o pessimista, e sentada no banquinho do bar, ouviu com todas as letras que ela devia se preparar para o pior porque, afinal, a expectativa de sobrevida era muito curta.
Uma hora depois, ela foi admitida num ambulatório para tratar uma sequela hemorrágica da sutileza de escopeta daquela comunicação que lhe jogara ao chão, desacordada. A cicatriz da sutura no queixo seria mais fácil de esquecer do que a insensibilidade do médico, que incrivelmente não percebeu que esta suposta preparação é apenas uma cruel antecipação da dor que virá se tiver de vir. Não se aprende a suportar melhor o sofrimento por ter-se começado antes.
A Gabi tomou o primeiro avião disponível, plena de pavor com a notícia de que o marido, acidentado na serra fluminense, estava para ser transferido para um hospital no Rio que seria suficientemente capacitado para enfrentar a gravidade das lesões. A viagem acompanhando a remoção entre montanhas e varando a madrugada no rastro da ambulância, o anúncio de um trauma craniano severo, parada cardíaca, inundação dos pulmões por vômito e todas as ameaças implícitas, justificavam o tremor dos lábios e o choro intermitente. Com o coração aos solavancos, ela se preparou para o primeiro boletim. Barros Franco, que o recebera, é um médico competente e bem resolvido. Com voz firme, que inspira confiança, descreveu os achados graves e as metas do tratamento. Não omitiu riscos, mas não subtraiu esperança. Quando a Gabi, no desespero, contou que eles tinham uma linda filhinha de cinco anos e que estavam se preparando para o segundo, ele foi definitivo:"Pois então se organize, porque no batismo do próximo filho de vocês, vamos ter um médico carioca em Porto Alegre!". Quando deixei o hospital, no final daquela tarde, esta história já tinha sido repetida várias vezes. Num dia para ser esquecido, aquela tinha sido a frase para lembrar.
O futuro continuava incerto, mas por que pensar no pior, se há quem ofereça esperança?
JJCamargo

Tropa de Elite...



As mulheres demonstram o amor entre si de um modo óbvio. Elas se abraçam, andam de

mãos dadas, oferecem colo, acariciam os cabelos, sem conotação sexual.

Amigas confessam seus cuidados sem meio-termo. Há o toque, o aconchego, o abraço longo e apertado.Elas se aninham e se embalam no reencontro mais banal. São catárticas, choram, não medem as palavras de ternura.

Celebram a cumplicidade: dançam juntas, realizam mímicas, cobram juras, dividem drinques, emprestam cartões de crédito. Já os homens entre si são toscos. Quando se amam dentro da amizade, não se comunicam diretamente. Não descarregam declarações. 

Eles se escondem na timidez, receiam o vexame, tensos e reprimidos. O cumprimento é gritado e rouco, o abraço é quase um empurrão. E ainda por cima é bem possível receber uma saraivada de socos nas costas. Meninos crescidos que continuam a trocar esbarrões e safanões para justificar o contato físico. Amizade masculina é desidratada, árida.

Amizade masculina é corredor polonês, é xingão, é cascudo, é luta livre. O reconhecimento de importância é feito mais pela piada do que pelo elogio. A saudade é fundamentada pela grosseria. Não espere carícias e prefácios. O hábito é falar mal para dizer que se gosta. 

– Seu otário, onde você andou que não responde a minhas ligações?
Nada é suave, linear, carinhoso. 

Homem não entra no armário nem para trocar de roupa. Eles se sentem culpados por amar um outro homem e disfarçam. Têm medo de que alguém entenda errado, que interprete como atração. Há um código militar do aceno e do diálogo lacônico. O que prepondera é o uivo, o urro, a reclamação por trás das frases emocionais. Quem vê de fora pensa que são inimigos, são desafetos, são rivais. 

– Idiota, não consegue nem assar uma carne, jamais alguma 
mulher lhe dará pelota. 

Até a solidariedade vem suja, misturada de agressão. 

– Esse panaca não tem conserto!

Amor para os amigos é ofendido, formado de insultos, preconceitos e espinhos. É uma admiração truculenta, bélica, num idioma renhido, criado em estádios de futebol, em churrascos, em bebedeiras. Como se o pior fosse o melhor, como se o contrário traduzisse o certo, como se o avesso significasse a transparência. 

Para consagrar um eu te amo é preciso atravessar  um purgatório de impropérios. E o engraçado é que o “Eu te amo” não é entregue ao interessado, é usado na terceira pessoa para se diferenciar da cantada. Aparece dentro de um contexto, não numa conversa a sós. É, na verdade, uma apresentação para uma plateia real ou imaginária. 

– Eu amo esse babaca!

Homem mesmo só elogia, de maneira pura, a si mesmo. Sabe que não terá ninguém mais para fazer esse trabalho.


Fabrício Carpinejar

Outono...


Família...


Aconchego..


Família Virtual...



PostBernadete Schleder
“Vovó Bernadete, o Thales nasceu, ele é bem pequeninho”…a vozinha infantil gritando sobre o nascimento do priminho, ainda está gravada em meu celular. Ouvir essa mensagem acompanhada das inúmeras figuras enviadas pelo aplicativo Whatsapp me faz umedecer os olhos. Não me canso de mostrar a todos aqueles que tem paciência de ouvir e acompanhar o envaidecido relato de uma avó encantada com as realizações de seu neto de três anos e meio. É mesmo um mundo novo, onde a comunicação atinge níveis jamais imaginados. Poder acompanhar a rotina de um neto em tempo real, poder conversar com ele mesmo de madrugada, quando está “com toda a corda” e seus pais exaustos lhe disponibilizam o celular para repartir um pouco o stress com os avós, ainda que eles se encontrem há mais de trezentos quilômetros de distância, é uma verdadeira felicidade.
A tecnologia aproxima a família. Hoje as pessoas interagem com seus parentes em tempo real, contam suas alegrias, suas realizações, dividem tristezas e experiências, mesmo estando distante fisicamente. Irmãos, primos, pais, filhos, netos, avós, casais, todos se reencontram e interagem pela Internet de forma natural e constante. Se o mundo virtual tem seus problemas, ele também apresenta essa excelente oportunidade de comunicação familiar, estreitando e reatando as relações. A desculpa de não ter tempo para visitar, escrever ou mesmo de telefonar, já não pode mais ser utilizada, pois o acesso virtual dispensa a exclusividade da tarefa. Qualquer momento pode ser utilizado para uma “espiadinha” na rede social, deixando um pequeno recado, compartilhando uma fotografia ou uma mensagem, ou gravando uma frase carinhosa que demonstra a emoção do momento.
Hoje o pai ou a mãe, há quilômetros de distância, podem ajudar nas tarefas escolares. Os divorciados podem aproveitar outros momentos da rotina de seus filhos ainda que fora de seus dias e horários de visitação, através da Internet. Os casais podem trocar juras de amor visualizando os rostos amados em tempo real, mesmo estando em continentes distantes. A família virtual, ou iFamily , como quer o jurista Conrado Paulino da Rosa, é uma feliz realidade. Nada substitui o contato físico, a emoção do abraço ou a ternura do beijo, mas poder falar para o netinho na madrugada: ” vai dormir guri sem-vergonha” e ouvir a resposta “vão dormir vovô e vovó sem vergonhas “, não tem preço…

Maria Esther Maciel

ao medir-me 
não mais te vejo
e no instante
do espelho finito
reflito:

     tua ausência me habita...



Lya Luft..




Não me consolem: da minha dor sei eu...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Pássaros...



"Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia. E vocês, portadores de nobre inteligência, que fazem com suas perdas?" 

Augusto Cury 

Sabedoria xamânica...



    Em algumas tribos xamânicas, se você chegar ao curandeiro se queixando de desânimo, de depressão ou tristeza, ele irá te fazer 6 perguntas:
    - Quando você parou de dançar?
    - Quando você parou de cantar?
    - Quando você parou de acreditar?
    - Quando você parou de se encantar pelas estórias?...
    - Quando você parou para silenciar?
    - Quando você parou de amar?


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Recordando músicas internacionais...


RS...


Diego, minha criança...


Pai Nosso em Aramaico...


Elisabeth Kubler Ross


Espiritualidade...


Luz essencial...


Fé...


Gratidão...


Delicadeza...


Chuva..


Maturidade...


Moacyr Scliar...


Hotel Fazenda...Piratuba/SC


Aconchego...


Fernando Pessoa...


Minha Passo Fundo...


Bruna Lombardi...


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Walt Disney...




Sonhos, saudades na terceira idade...




De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos.
- Vagarosas saudades.
- Silenciosas lembranças.

(Cecília Meireles)

...

Não dói nada desenhar sonhos, ter os desejos que só a gente conhece e sabe que pode nos fazer mais completos e cheios de riso e alegria. Nenhum pedaço nosso consegue contar nossa história sem sentir sequer uma pontinha de saudade do que viu e viveu, por menor e mais tímida que seja...

Não nos custa muito revirar as lembranças mais escondidas que guardamos na memória. Rever as fotos e lembrar daquelas tardes perdidas no tempo que passamos ao lado dos amigos, dos amores, das paixões... Nenhuma boa memória é tão distante que o nosso coração não possa reviver, sentir novamente cada sentimento que sentimos quando estivemos lá, num passado cheio de histórias para contar.