quinta-feira, 25 de julho de 2013

Papa Francisco...

Uma oração em cada dedo
 
1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doc...e obrigação"!
2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.
3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que a presidenta, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.
4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.
5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orado para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.

(Livre tradução: Pe. Helder José, C.Ss.R.)

domingo, 21 de julho de 2013

Uma Igreja despojada, servidora e pobre....

                

Por Padre Geovane Saraiva

Jesus recebeu a missão de abraçar a cruz, em total fidelidade ao pai, que percebemos com clareza na celebração da Paixão, sempre marcada por um profundo silêncio, que nos leva compreender o despojamento e o aniquilamento, dentro do mistério salvífico do Filho Deus.
Temos um Papa que nos encanta e nos emociona, ocasião oportuna para ainda termos diante dos nossos olhos o pastor da paz e da ternura, Dom Helder Câmara, que com grande sabedoria dizia que tinha pena dos empobrecidos, dos sem abrigo, e mais pena ainda, sentia dos instalados e enraizados, como se este mundo fosse morada permanente.
É o sopro do Espírito Santo através do Concílio vaticano II, iniciado com O Papa João XXIII, o Papa da bondade, agora que se transforma em realidade no Papa Francisco, levando adiante o projeto de Francisco de Assis, num espírito de total abertura e permanente esforço em favor da paz e do diálogo entre as pessoas, classes e forças vivas do planeta, que clama diante da dor, da desorganização e do gemido da sociedade, sonhando com uma Igreja repleta de esperança, uma Igreja que mostre seu verdadeiro rosto pascal.
Também somos convidados a recordar a pessoa de Dom Aloísio Lorscheider, aquele que melhor compreendeu o Concílio Vaticano II, num esforço de vivenciá-lo, numa atitude profética e corajosa sabedoria, ao afirmar: “O vaticano II faz-nos passar de uma Igreja-Instituição, de uma Igreja-sociedade perfeita para uma Igreja-comunidade, inserida no mundo, a serviço do reino de Deus; de uma Igreja-poder para uma Igreja pobre, despojada, peregrina; de uma Igreja-autoridade para uma Igreja serva, servidora, ministerial; de uma Igreja piramidal para uma Igreja-povo; de uma Igreja pura e sem mancha para uma Igreja santa e pecadora, sempre necessitada de conversão, de reforma; de uma Igreja-cristandade para uma Igreja-missão, uma Igreja toda missionária”.
A Escritora Lya Luft, mesmo não sendo uma católica praticante, disse palavras belíssimas a respeito do Papa Francisco: “Mas que ninguém se engane e se iluda, ali existe uma alma terna e férrea, como precisamos todos nós na figura de um pai, e ele é o pai. Francisco, Francesco, como o gostoso som italiano, escolheu como inspiração aquele de Assis. Foi eleito para ser pai de um rebanho incontável e olha para, além disso, dirigindo uma bênção aos não crentes, coisa rara até onde sei…” (Revista Veja, p. 20. Ed. 2314).
O Servo dos Servos de Deus manteve tradição de quando era arcebispo de Buenos Aires , lavando os pés de pessoas humildes: “Quem está no ponto mais alto deve servir aos outros”, disse o Papa, ao presidir pela primeira vez como Sumo Pontífice os tradicionais ritos da Semana Santa. “Isso é um símbolo e um gesto: lavar os pés quer dizer que estou a serviço”, explicou o novo Papa a um grupo de cerca de 50 detentos de várias nacionalidades que participaram da missa.
Veja sua mensagem aos idosos em 2005, quando era Arcebispo de Buenos Aires: “Às vezes levamos os velhos ao geriatra. Guardamo-los como a um sobretudo no armário. Só faltaria colocarmos também alguma bolinhas de naftalina em seus bolsos. Mas não pode ser assim. É preciso amá-los”. Deus seja louvado porque temos um Papa completo, para o mundo hodierno, com todos os seus desafios.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza e vice-presidente da Previdência Sacerdotal. Pároco de Santo Afonso – geovanesaraiva@gmail.com   
   

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A árvore que floresce no inverno...

   


Os sinais eram inequívocos. Aquelas nuvens baixas, escuras... O vento que soprava desde a véspera, arrancando das árvores folhas amarelas e vermelhas. Não queriam partir... É, estava chegando o inverno. Deveria nevar. Viriam então a tristeza, as árvores peladas, a vida recolhida para funduras mais quentes, os pássaros já ausentes, fugidos para outro clima, e aquele longo sono da natureza, bonito quando cai a primeira nevada, triste com o passar do tempo... Resolvi passear, para dizer adeus às plantas que se preparavam para dormir, e fui, assim, andando, encontrando-as silenciosas e conformadas diante do inevitável, o inverno que se aproximava. Qualquer queixa seria inútil. E foi então que me espantei ao ver um arbusto estranho. Se fosse um ser humano, certamente o internariam num hospício, pois lhe faltava o senso da realidade, não sabia reconhecer os sinais do tempo. Lá estava ele, ignorando tudo, cheio de botões, alguns deles já abrindo, como se a primavera estivesse chegando. Não resisti e, me aproveitando de que não houvesse ninguém por perto, comecei a conversar com ele, e lhe perguntei se não percebia que o inverno estava chegando, que os seus botões seriam queimados pela neve naquela mesma tarde.

Argumentei sobre a inutilidade daquilo tudo, um gesto tão fraco que não faria diferença alguma. Dentro em breve tudo estaria morto... E ele me falou, naquela linguagem que só as plantas entendem, que o inverno de fora não lhe importava, o seu era um ritmo diferente, o ritmo das estações que havia dentro. Se era inverno do lado de fora, era primavera lá dentro dele e seus botões eram um testemunho da teimosia da vida que se compraz mesmo em fazer o gesto inútil. As razões para isso? Puro prazer. Ah! Há tantas canções inúteis, fracas para entortar o cano das armas, para ressuscitar os mortos, para engravidar as virgens, mas não tem importância, elas continuam a ser cantadas pela alegria que contêm... E há os gestos de amor, os nomes que se escrevem em troncos de árvores, preces silenciosas que ninguém escuta, corpos que se abraçam, árvores que se plantam para gerações futuras, lugares que ficam vazios, à espera do retorno, poemas inúteis que se escrevem para ouvidos que não podem mais ouvir, porque alguma coisa vai crescendo por dentro, um ritmo, uma esperança, um botão – pela pura alegria, um gozo de amor. E me lembrei de um pôster que tenho no meu escritório, palavras de Albert Camus: “No meio do inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível”.

Agradeci àquele arbusto silencioso o seu gesto poético. Ah, sim! Quando os pássaros fugiam amedrontados, eles levavam no seu vôo as marcas do inverno que se aproximava. Quando as árvores pintavam suas folhas de amarelo e vermelho, como se fossem ipês ou flamboyants, era o seu último grito, um protesto contra o adeus, aquilo que de mais bonito tinham escondido lá dentro, para que todos chorassem quando elas lhes fossem arrancadas. Sim, eles sabiam o que os aguardava. E os seus gestos tinham aquele ar de tristeza inútil ante o inevitável. Mas aquele arbusto teimoso vivia em um outro mundo, num outro tempo. E, a despeito do inverno, ele saudava uma primavera que haveria de chegar e que naquele momento só existia como um desejo louco. As outras plantas, eu as encontrei como nós, realistas e precavidas, inteligentes e cuidadosas. Já o arbusto tinha aquele ar de criança sonhadora, uma pitada de loucura em cada botão, um poema em cada flor. As outras, se fossem gente, construiriam casas que as protegessem do frio. Já o meu arbusto faria liturgias que anunciam o retorno da vida. Porque liturgia é isto: florescer pela manhã mesmo se for nevar pela tarde.

E aí a alucinação teológica tomou conta da minha cabeça e me lembrei da canção do profeta Habacuque: «Muito embora não haja flores na figueira, nem frutos se vejam nos ramos da videira; nada se encontre nos galhos da oliveira e nos campos não exista o que comer; no aprisco não se vejam ovelhas e nos currais não haja gado: todavia eu me alegro».

Nos brotos do arbusto, as palavras do profeta: um gesto a despeito de tudo. Lembrei-me, então, de uma velha tradição de Natal, ligada à árvore. As famílias levavam arbustos para dentro de suas casas. E ali, neve por todas as partes, elas os faziam florescer, regando-os com água aquecida. Para que não se esquecessem de que, em meio ao inverno, a primavera continuava escondida em alguma parte.

As primeiras liturgias cantaram este poema dizendo: “(...) nasceu da Virgem Maria”. Virgindade: caminho bloqueado, sementes inúteis, jardins interditados, nascimentos proibidos, vida impossível.

Um botão que floresce no inverno? Inverno é o frio, a neve, o silêncio, o torpor, a morte.

Herodes: cascos de cavalos, espadas de aço e queixos de ferro; a razão diz que a mansidão não pode triunfar contra a brutalidade.

No entanto, em algum lugar, um arbusto floresce no inverno e uma Virgem fica grávida. E quem a engravidou? O Vento, esperança, nostalgia. E o Vento se fez Evento. O afeto se fez feto...

 Quando as plantas florescem no inverno, ali se escreve o nome do Grande Mistério...

                                          (Rubem Alves)

domingo, 14 de julho de 2013

Mãe - 30 anos de ausência ... Gina - aniversário sem a sua presença física...



“Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença entre dar as mãos e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não como a tristeza de uma criança. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer ser amado, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demonstrar isso. Aprende que há muito mais de seus pais em você do que você supunha. Descobre que as pessoas que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos...” (William Shakespere)

(Postagem - Bernadete 14/07/2013)


sábado, 13 de julho de 2013

Músicas que remetem-nos à recordações....

 


Interessante constatar a importância que a música tem na vida dos seres humanos. Todos temos uma ou mais músicas que fazem parte da nossa História, todos sentimos emoções, de várias espécies, quando ouvimos tocar aquela música que esteve presente naquele determinado momento. Remetem-nos para recordações nostálgicas, para pensamentos felizes, imaginações maravilhosas... sei lá, fazem-nos sonhar. Essa música que tomámos como nossa, que adoptamos e passa a fazer parte integrante da nossa vida… muitas das vezes nem sabemos bem quem a fez, quem a toca, quem a canta, mas…, isso pouco importa, é nossa é a nossa música!
 
 

 

Entes Queridos - A Partida...

                                                                     


Estamos todos sujeitos às leis perfeitas e sábias... que nos dão, exatamente, o que precisamos e podemos receber para nosso progresso espiritual: uma longa ou curta existência, maiores ou 
menores desafios, mais ou menos dores, sempre de acordo com 
nossas necessidades e possibilidades de enfrentar e vencer.
O objetivo de cada existência é sempre o progresso do Espírito, que continuará sendo feito também no plano espiritual. Encarnar-se ou desencarnar-se é o mesmo fato que se repete infinitas 
vezes durante o desenvolvimento do Espírito. No primeiro, renasce-se no plano material, no segundo, renasce-se no plano espiritual.
Em ambos os planos, podemos nos encontrar com os que amamos. Por que lamentar tanto a partida de entes queridos jovens, se eles já não têm a necessidade de aqui permanecer mais tempo nesta existência? Quem somos nós para julgarmos a lei divina? Que sabemos nós do que seja melhor para eles?
Sintamos saudade, esse sentimento doce, que nos faz ter sempre presente, na mente e no coração, o ser amado que partiu e nos espera em nova dimensão ; continuemos procurando fazer o melhor para os que convivem conosco, amando-os, servindo-os, auxiliando-os a aproveitarem o mais e melhor possível as experiências do viver na Terra, certos de que, um dia, estaremos libertos da dor da separação, porque, então, não haverá limitações físicas e espirituais entre os que se amam.
Aquele que não conseguiu ainda enxergar a vida após a morte do corpo físico, que não consegue ver Deus em si e ao seu redor, que vê somente a vida orgânica e material, esse pode ver a morte 
como uma separação eterna e sofrer com ela.
O espiritualista, principalmente o espírita, que sabe que a alma vive melhor, liberta do corpo físico, que a separação é apenas material, que pelo sentimento e pelo pensamento estamos ligados 
aos habitantes do plano espiritual, esse, não pode entregar-se ao sofrimento da morte e, se o faz, demonstra a si próprio, que sua fé em Deus e nas Suas leis é frágil e superficial, necessitando estudos e reflexões sobre a vida e os seres.
Pensemos nos jovens que partiram, com amor, com saudade saudável, desejando a eles tudo que necessitam para sentirem-se felizes onde estiverem, confiantes de que somos todos filhos de Deus e ninguém está jamais só e desamparado.

CONFIEMOS.