sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Examina a Tua Consciência...

                                                                                      
Por vezes, somos tão indiferentes ao sofrimento alheio. Fingimos que não vemos, que não é nada conosco. Acontece que por vezes, a dor também nos bate à porta, essa mesma dor, igual àquela que optámos por disfarçar não ter visto, mesmo ali ao lado, no nosso amigo, nosso irmão, nosso conhecido.
Nessa altura, o que esperamos receber?
É dando que se recebe.
HUMANIDADE, deve existir em cada um de nós, seres racionais, diferente dos animais, mas quantas vezes bem piores.
Quando eu pedir, numa palavra, num gesto ou olhar, que me apoies, espero que entendas, porque esse gesto, palavra ou olhar, pode ser o espelho onde verás o teu próprio reflexo, qualquer dia.
Quem não tem para dar, uma palavra, um sorriso ou afecto, é tão ou mais pobre do que um mendigo.
O teu umbigo não é certamente, o centro do universo.
Examina a tua consciência.
                                                                      (Isabel Cabral)

 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vinícius de Moraes...


Viagem...



Ao som da música faço uma viagem
para dentro de mim mesma...
Uma viagem livre, sensitiva, sem censuras
como pés descalços nas águas do mar.
Não importa quantas pessoas estejam a minha volta,
vejo vultos que se movem, serpenteiam e
seguem para algum lugar...
Meus pensamentos insinuam-se,
dançam com a música e seguem rumo ao coração.
Viagem de olhos fechados,
sentindo o cheiro do mar...
Importa estar aqui
sentindo a cabeça rodar ao som abafado
da música no celular...
Mesmo cansada de tanto trabalhar,
agora volto para casa,
não quero sentir meus pés,
nem lembrar da vida medíocre,
quero a emoção de voar...
Quero ao menos no sonho
descansar sorrindo e me sentir importante,
para que minhas palavras não cessem,
nem se feche o meu sorriso
para que eu possa acreditar que
a vida é boa e eu mereço ser feliz...
 
Sònia Schmorantz.
 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pra Você....Libras


Poesia de Natal... Libras


Filhos não podem esperar...

 
 
  • 1. Gotas de Crystal                        

  • 2. Há um tempo de se esperar a chegada do bebê, Tempo de consultar um médico. Um tempo de sonhar com o que esta criança poderá ser. Um tempo de orar a Deus para que me ensine como orientar esta criança que espero. Um tempo de me preparar para que possa alimentar sua alma. Mas eis que logo chega o tempo de nascer, pois os bebês não podem esperar.

  • 3. O tempo para paciência e auto-sacrifício. O tempo de mostrar ao filho(a) que seu novo mundo é um mundo de amor, bondade e fidedignidade.

  • 4. Há um tempo de meditar no que ele é, não um bichinho de estimação ou um brinquedo, Mas uma pessoa, um indivíduo. Estou decidido a dar o melhor de mim por ele, pois os bebês não esperam.

  • 5. Há um tempo de abraçá-lo bem forte E contar-lhe a mais bela de todas as histórias.

  • 6. Há o tempo de deixar os pratos na pia e levá-lo para balançar no parque, de apostar corrida... fazer um desenho, apanhar uma borboleta e de lhe dar uma amizade alegre. Pois os filhos não podem esperar.

  • 7. Há um tempo de contar em vez de resmungar.  Há um tempo de sorrir em vez de franzir a testa.  De enxugar as lágrimas com um beijo e rir dos pratos quebrados

  • 8. Há um tempo de compartilhar com ele o melhor de mim.   Nas minhas atitudes Amor pela vida Amor a Deus Amor à família.

  • 9. Há um tempo de ensiná-lo Pacientemente a obedecer... A guardar seus brinquedos.

  • 10. Há um tempo de responder suas perguntas todas as suas perguntas Porque pode vir um tempo em que ele não queira minhas respostas.

  • 11. Há um tempo de assisti-lo a sair bravamente para a escola de sentir falta de alguém a quem controlar E de saber que outras mentes recebem sua atenção mas que eu estarei ali para atender o seu chamado quando ele voltar para casa. E irei ouvir ansioso a história do seu dia.

  • 12. Há um tempo de lhe ensinar independência responsabilidade e autoconfiança. Tempo de ser firme mas amigável de disciplinar com amor pois cedo, bem cedo haverá o tempo de deixá-lo partir. Pois os filhos não podem esperar.

  • 13. Há um tempo de guardar como tesouro cada efêmero minuto de sua infância, uma hora de cuidado hoje pode evitar anos de sofrimento amanhã. A casa há de esperar A louça há de esperar A reforma da casa pode esperar Mas os filhos não podem esperar.

  • 14. Haverá um tempo em que já não se ouvirão portas batendo Nem haverá brinquedos na escada Ou brigas de infância Ou marcas de dedos na parede.

  • 15. Então olharei para trás com alegria em vez de remorso. Haverá um tempo de olhar para trás E saber que estes anos  não foram desperdiçados.

  • 16. Deus! Dá-me sabedoria para perceber que hoje é o meu dia com meus filhos. Que não há momento em suas vidas que não seja importante.

  • 17. Que eu possa saber que nenhuma outra carreira é tão preciosa. Que nenhum outro trabalho é tão recompensador. Que nenhuma outra tarefa é tão urgente.

  • 18. Que eu não protele nem negligencie Mas que a aceite alegremente jubilosamente e pela tua graça compreenda que o tempo é curto e meu tempo é agora. Pois os filhos não podem esperar!




  • Bee Gees....

    terça-feira, 27 de novembro de 2012

    Infância...

     
     
    Levaram as grades da varanda                        
    Por onde a casa se avistava.
    As grades de prata.

    Levaram a sombra dos limoeiros
    Por onde rodavam arcos de música
    E formigas ruivas.

    Levaram a casa de telhado verde
    Com suas grutas de conchas
    E vidraças de flores foscas.

    Levaram a dama e o seu velho piano
    Que tocava, tocava, tocava
    A pálida sonata.

    Levaram as pálpebras dos antigos sonhos,
    Deixaram somente a memória
    E as lágrimas de agora.



    (Cecília Meireles)

    quarta-feira, 21 de novembro de 2012

    Lya Luft...

     
     
     
    ...como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: “escrever a respeito das coisas é fácil”, já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá apena. Escapar, na liberdade do pensamento… E que o mínimo que agente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

     

    segunda-feira, 19 de novembro de 2012

    O som das recordações....

     
     
     
    A música é uma arte que mexe com o homem. E nisso se solidifica sua popularidade. Todos nós temos nossas músicas preferidas e isso é uma coisa que não se discute. Existe música para todos os gostos e estilos.
    A música desperta nossas emoções e pode nos consolar nos momentos difícies. Neste caso, temos que ouvir uma música que nos traga a esperança de dias melhores.
    O mais interessante da música é sua capacidade de marcar nossos momentos. Ela faz parte de nossa rotina e quando estamos vivendo um momento, lá está ela. Parece uma máquina fotográfica que registra nossas experiências. Às vezes, quando ouvimos uma música, relembramos dos momentos que aconteceram quando ela estava tocando. Nesse momento, vem a tona em nossa mente, fatos passados agradáveis ou não.
    A graça da música não está somente no som, mas também, na capacidade de nos trazer recordações. Muitas pessoas também gostam de uma música, por ela lembrar momentos alegres que viveu no passado. Isso fortalece nosso momento presente, trazendo-nos a esperança de dias melhores.
    Ouvir música, além de uma terapia, é uma lição de vida. Ela desenvolve nosso senso crítico e nos ajuda a viver com bem-estar.

    (O Sabetudo.com)


    domingo, 18 de novembro de 2012

    Nós e os gatos...


    Carência é uma enfermidade universal. Nem os gatos, tão altivos e superiores, escapam.

    Ao lado da minha escrivaninha, onde fica o meu computador, há um sofá repleto de livros, revistas e jornais, e que também acomoda o gato aqui de casa. É onde ele se instala quando está carente ou quando está com fome. Quando está carente, é um santo. Fica quietinho, perto de mim, e dorme a tarde inteira. Mas quando está com fome é um inferno.

    Fica miando com insistência e não sossega até que eu vá com ele à área de serviço onde fica seu prato. Só que no prato sempre tem comida. Por que tenho que ir junto? Ora, porque ele quer que eu coloque um pouco mais. Nem que sejam duas partículas extras de ração, é preciso que ele veja que está sendo colocado mais. O que está no prato não basta.

    Eu estava aqui sem assunto, o que não é nenhuma novidade, quando meu gato se aproximou e começou a miar. Em vez de jogar um chinelo nele (estou brincando, estou brincando), olhei bem dentro de seus olhos e pensei: será que esse bichano, em vez de azucrinar, não me rende alguma crônica? Será que todos os gatos são assim voluntariosos? Por que diabos ele tem que ver o prato sendo abastecido a cada vez que deseja comer, se ali já tem comida suficiente?

    Algum expert em felinos há de elucidar esse mistério, provavelmente estou errando em alguma coisa. Mas um profissional ligado às ciências humanas talvez me saísse com essa: ele apela para o dengo porque precisamos de constantes demonstrações de amor. Homens, mulheres e, pelo visto, gatos também.

    Você sabe que é amado, o amor já lhe foi entregue, está ali, no seu prato. É todo seu. Em caso de dúvida, é só chegar e pegar seu quinhão, nunca vai faltar. Serve assim? Não serve.

    Você quer a renovação diária de declarações, quer ouvir “eu te amo” todos os dias, quer ser mimado, cuidado, quer que os outros parem de trabalhar para lhe dar atenção, quer que reparem na sua fome, quer se sentir importante. Em suma, quer que seja colocado mais amor no seu prato, de quatro a cinco vezes por dia, todos os dias.

    Eu amo o Nero – é como ele se chama. Eu o adotei, o trouxe pra casa, deixo que ele se enrosque no meu edredom, que afie as garras nos meus móveis, que mastigue minhas plantas e que brinque com minhas lixas de unha.

    Como moro em edifício, fecho todas as janelas para ele não saltar (mesmo no auge do calor), o levo para tomar banho (principalmente no auge do calor), compro ração da melhor qualidade e de vez em quando até dou a ele uns pedacinhos de filé mignon extraídos do meu próprio almoço, o que ninguém recomenda fazer, mas faço. Encho o bicho de carinho, de cafuné, de olhares afetuosos – não é qualquer um que consegue isso de mim. O Nero consegue, e ainda assim é inseguro.

    Pelo visto, carência é uma enfermidade universal. Nem os gatos, tão altivos e superiores, escapam.

    sexta-feira, 16 de novembro de 2012

    De que são feitos os dias?

     
     
    De que são feitos os dias?                                                   
    - De pequenos desejos,
    vagarosas saudades,                                                            
    silenciosas lembranças.

    Entre mágoas sombrias,
    momentâneos lampejos:
    vagas felicidades,
    inactuais esperanças.

    De loucuras, de crimes,
    de pecados, de glórias
    - do medo que encadeia
    todas essas mudanças.

    Dentro deles vivemos,
    dentro deles choramos,
    em duros desenlaces
    e em sinistras alianças...

    Cecília Meireles, in 'Canções'


    sábado, 10 de novembro de 2012

    Campo Grande....

     
     
     
    Campo Grande hospitaleira, de amizades verdadeiras
    De morena foi batizada

    Chamada assim carinhosamente, pela morenice de sua gente

    Dos povos indígenas herdada

    E nessa miscigenação, entre a pele, alma e coração

    A beleza aqui foi abençoada !



    A pessoa aqui nascida é de sorte com sua vida

    É mesmo um privilegiado

    Campo Grande é adornada, aqui o belo faz morada

    Em qualquer metro quadrado

    É só pros lados olhar, ver, sentir e admirar

    O belo ali estampado !



    A extensa Afonso Pena, desta cidade morena

    É a bela avenida principal

    Com centenários arvoredos plantados e jardins bem cuidados

    Em seu canteiro central

    E fica ainda mais bela tal como uma cinderela

    Quando enfeitada para o Natal !



    Toda arte tem a sua engenhosidade e aqui nesta cidade

    Tem singular perfeição

    Nos edifícios aqui construídos, o moderno está esculpido

    Que aguça a admiração

    São de altiva beleza, combinados com a natureza

    Enfeite soberano deste chão !



    Nas praças ajardinadas, com lindas roseiras plantadas

    Contempla-se ali o beija-flor

    Que também habita este cenário, entre Sabiás e Canários

    E o João de Barro construtor

    É mais uma alegoria da natureza, que mostra as suas belezas

    Com todo o seu fulgor !



    Quando o dia vai nascendo, ainda em meio ao sereno

    Se houve a passarada

    Que é mesmo um encanto, emitindo alegres cantos

    Saudando a madrugada

    Pra quem houve é melodia e representa um bom dia

    Na sua nova jornada !



    O sol aqui já nasce majestoso, divinamente brioso

    De cor vermelho alaranjado

    Ilumina esta bela morena, com luz calorosa e amena

    E se põe no horizonte do serrado

    A noite a meiga lua, vem saudá-la quase nua

    Em meio a um lindo céu estrelado !



    Esta fantástica cidade morena, de silhueta serena

    A escritores é fonte de inspirações

    Poesias e poemas aqui são escritos, com idéias sem conflitos

    Criando-se inéditas composições

    E obras ainda se realizando mais assim vão se embelezando

    Aumentando, por ela, imaculadas paixões !



    Desta cidade que eu adoro e por ela até choro

    Muito mais poderia dizer

    Só peço a Deus que me dê vida, com saúde incorrompida

    Se assim eu merecer

    Dando-me atinentes inspirações, embebidas em emoções

    Pra muitas poesias, pra ela, inda fazer !




    (Edson Amorin)

    quinta-feira, 8 de novembro de 2012

    Araras do Pantanal....





     
     
     
    Lindas e colossais Araras do Pantanal

    Graciosas e naturalmente enfeitadas

    Enobrecem e coroam a fauna

    Com suas plumas coloridas e adornadas

    Elegantes, parecem arrumadas pra festa

    Criteriosamente lindas e fantasiadas

    De tão nítidas suas belas cores

    Confunde-se ser até desenhadas !


    Ao avistá-las nosso instinto

    Convida-nos a parar e contemplar

    Estas Araras azuis, amarelas e vermelhas

    Formosas na terra ou no ar

    Sempre voando aos pares

    E emitindo seu incansável gralhar

    Cortam os céus com graciosidade

    Que nos encantam ao admirar !


    Alimentam-se de frutas silvestres

    E coquinhos do coqueiro buriti

    Elas povoam suas altas copas

    E degustam sossegadas ali

    Usam meticulosamente seus bicos

    Que tem força, como igual nunca vi

    É mais um retrato das belezas pantaneiras

    Que enfeitam e habitam por aqui !

     

    Sua revoada é um especial espetáculo

    Que os olhos alegram-se e sorri encantados

    E quando pousam se torna um altivo cenário

    Assumindo ares de fantástico local sagrado

    Suas plumagens coloridas se misturam

    Tendo-se a visão de um quadro pintado

    Com infinitas cores de uma aquarela

    E em meio a verde relva exposto, pendurado !


    Aninham-se em ocos naturais de árvores

    Para se refugiarem de predadores

    E ali colocar seus ovos pra procriarem

    Muitas vezes vigiadas por protetores

    E assim vai se garantindo a espécie

    Como garante interessados avaliadores

    Ave que ameaçada de extinção já esteve

    Até por ação de cruéis homens caçadores

    Garbosas e encantadoras Araras pantaneiras

    Que são as mais belas Araras brasileiras !!

                                                                                              (Edson Amorim)

    terça-feira, 6 de novembro de 2012

    Dia Internacional do Riso

     
                                                                                                   
    O riso é uma demonstração de bem estar que aproxima as pessoas e traz alegria e saúde. Quem consegue sorrir e viver de bom humor atrai coisas boas, levando uma vida mais tranqüila e feliz. O riso é, muitas vezes, uma maneira de encarar a vida de forma positiva.
    Rir relaxa as tensões. Quando rimos, movimentamos 12 músculos faciais; ao dar gargalhadas, movimentamos 24 músculos faciais; quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, são 84 músculos. Esse exercício facial retarda o aparecimento de rugas. Mas o riso não exercita só o rosto; ele mexe com o corpo inteiro.
    Vejam as partes do nosso corpo que são afetadas pelo riso:
    - Cérebro: o hipotálamo, centro de controle atuando na base do cérebro, libera no organismo endorfina - hormônio com propriedades analgésicas e calmantes;
    - Nariz e garganta: o ar que vem dos pulmões bate nas cordas vocais que emitem sons variados. As glândulas salivares e lacrimais aceleram sua produção;
    -Rosto: os músculos do rosto se contraem;
    -Coração: bate mais rápido; as artérias, após terem se estreitado, se dilatam provocando sensação de bem estar;
    -Tórax: os pulmões expelem enormes quantidades de ar em grande velocidade; o diafragma se move, provocando fortes contrações respiratórias, ajudando a respirar melhor;
    -Ventre: os músculos abdominais se contraem com força, o que é bom para a vesícula;
    -Pernas: os músculos se relaxam e a pessoa se curva de tanto rir;
    -Pés: os dedos dos pés se agitam.
    Como Praticar a Terapia do Riso
    Hoje sabemos que o riso fortifica o sistema imunológico, estimula as funções cardiovasculares e libera endorfinas que combatem a dor.
    Quando começamos a praticar o rir e o sorrir, ficamos muito mais bonitos. E vocês não imaginam a quantidade de alegria que irradiamos e atraímos quando estamos com os olhos brilhantes, pulsando a alegria que vem da alma, portanto mais bonitos.
    Uma primeira dica: comece sua manhã com umas boas gargalhadas, dizendo-se mensagens positivas de amor por você mesmo. Como estou? O que quero realizar hoje para me sentir melhor? Cadê o sol? Cadê minha toalha cheirosa?
    Ria pela manhã ao levantar ou ria no chuveiro, saudando-se com umas caretas e risadas, agradecendo e celebrando o novo dia que se inicia.
    Rir, rir, rir e dizer: te amo, te amo, te amo de verdade e sempre te amarei. E seguir rindo pela vida, dos seus medos, dos seus desafios, das suas culpas, das suas risadas.
    Ria por 3, 5 ou 10 minutos se olhando diante do espelho, ou quando estiver sozinho no carro (grave cds e deixe um no carro, outro no escritório), ou quando estiver com um amigo.
    Pratique a risada, o bom-humor e deixe fluir.Pense: o riso é a menor distância entre o problema e a solução. É a menor distância entre duas pessoas. Inclusive entre o seu lado sombra e o seu lado luz. Não tem sombra que se perpetue sob o flash de um riso.
    Escute as mensagens que lhe vêem através da risada. Resista a todos os obstáculos diários, ao mau humor inconsciente que impedem a sua felicidade, a sua alegria, ao seu bem estar e a sua própria felicidade.
    Quanto mais praticar a terapia do riso - diariamente ou muito freqüentemente - num mínimo de 5 a 10 minutos, mais irá transformando suas barreiras internas. Você irá perceber uma vontade crescente e incontrolável para desfrutar, e se conectar com a risada, com a alegria e o amor.
    Como estamos sempre emburrados, pré-ocupados, acelerados, desconectados com o prazer de viver, o nosso risômetro apresenta vários níveis de ferrugem e/ou esclerose.
    Este iniciar já é muito engraçado: Comece com o ra-ra-ra, re-re-re, ri-ri-ri, ro-ro-ro, ru-ru-ru e irá provocando a risada. Começamos achando que nossa risada é sem graça, é amarela, é insossa, é fraca, é dispensável, é ridícula, e blá-blá-blá. Hemorragia hilariante.
    Tudo é uma questão de praticar, que rapidamente o nosso risômetro volta a ser forte, sadio e contagiante, assim como era quando éramos crianças espontâneas.
    Observem uma coisa: a fisionomia de quem não tem o hábito de sorrir é sempre fechada, triste e séria.
    Sorriam: hoje é o dia do riso.

     
     

    segunda-feira, 5 de novembro de 2012

    Elizabeth Kubler Ross...


                                                                                                                   


                                                                          " As pessoas são como vitrais coloridos:
    cintilam  e brilham quando o sol está do lado de fora,
    mas quando a escuridão chega, sua verdadeira beleza é revelada apenas se existir Luz no interior".
     
     

    sábado, 3 de novembro de 2012

    Coincidências existem ?

     
    Não há coincidências na vida.                                       

    Muitas vezes nos surpreendemos com algum fato, situação, ventura, descoberta, presente, encontro, reencontro ou oportunidade, de um modo tão perfeito e conectado, que logo dizemos: "Mas que coincidência!"

    Mas o acaso não existe e as coincidências nada mais são do que "desculpas" das quais os céticos fazem uso para justificar o que não conseguem explicar pelos limitados recursos de uma razão irracional.

    Todas as situações pelas quais passamos, desde as mais simples às mais complexas, são cuidadosamente planejadas no mundo invisível, muitas vezes por uma necessidade nossa que talvez ainda nem saibamos conscientemente que exista - apesar de nosso subconsciente já saber. E assim é, ainda que insistamos crer que não seja.

    A cada escolha que fazemos, ou a cada explosão atômica de pensamento que enviamos ao cosmos, vibra em nós uma força inacreditavelmente gigantesca, sendo enviada para o Universo, que responde, atendendo aos desejos subconscientes que nosso ser manifesta, muitas vezes sem que nós nem saibamos.

    E se pensamento é força, nossas ações também o são!

    Eis que então o Universo conspira para que recebamos exatamente aquilo que mais necessitamos, seja uma mudança, um emprego novo, novos vizinhos, aquele leve acidente de trânsito, uma decepção amorosa, a partida de alguém que amamos ou a sutil chegada de alguém que nos inspira. Nossas necessidades então são amoravelmente atendidas, e muitas vezes nem percebemos que o invisível nos abraça.

    E uma das mais evidentes "respostas" do Universo às nossas necessidades ou carências, desejos ou vontades (inconscientes ou não), é a chegada de pessoas em nossas vidas, cada qual com um papel diferente.

    Alguns vÊm para servir de exemplo. Outros, para nos inspirar. Há os que se achegam para nos ensinar lições. Outros, para compartilhar conosco o peso de um fardo. Há os amigos, os amores e também aqueles que representam dores. Seja pelo motivo que for, nunca entrarão ou sairão de nossas vidas por mero acaso.

    E quão grandioso se faz o momento quando conseguimos perceber que até nas pequeninas coisas a inteligência Maior está agindo em nossas vidas, sempre nos convidando a fazer mais e melhor, a seguir em frente, a buscar a luz para clarear nossos passos e nos conduzir ao encontro de nós mesmos.

    Recém formada em Medicina, Clara foi convidada "por acaso" para um evento médico de grande importância em outra cidade. Não queria ir, mas como já havia se comprometido, venceu o desânimo e decidiu honrar o compromisso. Chegou à cidade, alugou um carro "por acaso" e se dirigiu para um hotel. Ao se aproximar o horário do compromisso, arrumou-se e foi para o centro de convenções. Lá chegando, cumprimentou pessoas, distribuiu simpáticos sorrisos, trocou informações com outros médicos e bem cumpriu as obrigações sociais que a ocasião pedia. Resolveu ficar até mais tarde "por acaso", já que seus planos iniciais contemplavam uma permanência curta no evento.
    No final da noite, já cansada, despediu-se e se dirigiu ao estacionamento. Lá chegando, entrou em seu veículo alugado e ao tentar ligá-lo a ignição não respondeu. Algumas tentativas e pouco mais de quarenta e cinco minutos depois, seu carro estava sendo rebocado pela locadora, que também enviou um táxi.
    No caminho para o hotel, surpreendeu-se com a agradável conversação que mantinha com o taxista, um jovem chamado Bruno que aparentava ter pouco mais idade que ela. No decorrer da conversa, descobriu que ele era estudante do último período de Medicina e que, "por acaso", estava cobrindo seu pai, que naquela noite estava sentindo dores estranhas e foi gentilmente convidado pelo filho a ficar em casa descansando enquanto o substituiria na corrida da noite, já que também era permissionário.
    Chegando ao hotel, muito cortês, o rapaz deu à Clara um cartão com o nome do pai e telefone, onde anotou seu próprio nome e informou também seu telefone.
    Um ano se passara daquela noite em diante, e eis que "por acaso" ela teve que voltar àquela cidade. Outra convenção de médicos.
    Chegou ao local e com sua costumeira simpatia, cumprimentou pessoas, distribuiu sorrisos, até que viu alguém familiar. Aproximou-se do cavalheiro bem vestido e se apresentou. Menos de dois minutos de conversa foram suficientes para se chocar com a "inegável coincidência" que a atingia naquela noite: Eis que Bruno, o mesmo motorista do táxi de um ano antes, estava diante dela, formado médico.
    Conversaram, ficando juntos quase que toda a noite, envolvidos por um estranho e incoercível laço de simpatia que os unia, nascido um ano antes. Daquela noite, dois anos se passaram e recebi o convite de casamento de Clara e Bruno.

    Aquilo que eles próprios classificaram como "sucessão de coincidências" nada mais era do que a simples perfeição do Universo agindo naquelas vidas. No plano espiritual, uma movimentação silenciosa garantiu que todas as "coincidências" acontecessem, como sutil resposta às necessidades daquelas almas.

    Ecoou então no espaço a gargalhada de uma criança, a mesma que dentro de alguns anos seria a filha daquele casal, pelo qual nasceria na Terra para, dentre outros compromissos assumidos, doar sua medula óssea para o avô, pai do Dr. Bruno.
    Na noite do encontro com Clara, em que Bruno o substituíra em função das "estranhas dores", a leucemia se instalava, para muitos anos depois, receber a doação da neta evitando que importantes anos de vida fossem furtados.

    Mas esta seria uma outra sucessão de "coincidências inexplicáveis" que precisariam ocorrer para garantir que a Perfeição Universal mais uma vez triunfasse.

    Assim também acontece conosco, mas estamos tão envolvidos com os problemas, preocupações, dúvidas e decisões, que não percebemos a magia das coisas que nos envolvem.

    Perceba a vida! Perceba que tudo e todos estão meticulosamente ligados à Inteligência Maior, que nunca deixa de responder ao nosso chamado.

    Somos espíritos eternos! Já vivemos muitas vidas e diante de nós, existem estradas milenares a serem percorridas. Em cada uma delas, somos carinhosamente conduzidos por essa Força Maior que cria adiante um sem número de possibilidades, de modo que qualquer que seja nossa escolha, lá haverá um caminho específico que se ligará a outros, formando milhares de "futuros" cuidadosamente projetados em seus meandros, para que exerçamos com perfeição nosso arbítrio, que é livre.

    O acaso? Ele nunca existiu!

    Pense nisso!


     



    por Anderson Coutinho - andersonbhz@terra.com.br Anderson Coutinho é Palestrante, Reikiano, Apometra, Aplicador Magnético, Numerólogo, Astrólogo, Praticante de Viagem Astral, Guardião da "Chama Trina da Liberdade" na Grande Fraternidade Branca. Em suas palestras, aborda temas espiritualistas focados na evolução do indivíduo. Desenvolve trabalhos de cura e harmonização.Lido 10861 vezes, 331 votos positivos e 3 votos negativos. E-mail: andersonbhz@terra.com.br
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