quarta-feira, 30 de julho de 2014

Presentes Divinos...

“Uma avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos
dos outros. Quando nos levam para passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam histórias, nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Todo mundo deveria fazer o possível para ter uma avó, sobretudo se não tiver televisão!” (Definição dada por uma criança e divulgada pela INTERNET)
Ana e Joaquim já eram considerados idosos quando foram agraciados com uma
benção divina, através do nascimento de uma linda menina, a quem chamaram de Maria. Ana só exerceu sua maternidade até os três anos da filhinha, mas até hoje ela é lembrada como Santa Ana, padroeira das mulheres grávidas. O casal, pais de Nossa Senhora, são os padroeiros dos avós, afinal sua filha gerou o filho de Deus. No calendário religioso o Dia de Santa Ana e de São Joaquim é comemorado no dia 26 de julho, por isso esse é o dia dos Avós.
Conhecidos como “pais de açúcar”, os avós tem um papel muito mais significativo do que “garantidores” de mimos. A troca de experiência entre as duas gerações permite a manutenção das tradições, costumes e valores familiares. O velho dito popular de que a criança traz vida a uma casa é sábia, pois a energia vital que uma criança transmite é um poderoso remédio para muitos males, e ela é retribuída com a afetividade, a paciência e a sabedoria com que os avós presenteiam seus netos.
A legislação brasileira reconhece esse papel e atribui direito e deveres recíprocos oriundos dessa descendência. Entre eles, o mais significativo, é o direito de visitas dos avós, regulamentado por legislação específica e norteado pelo princípio constitucional de direito à convivência familiar. Esse direito é buscado especialmente nos casos de separação dos pais ou morte de um dos genitores, mas muitas vezes é esquecido pelos próprios casais, que não percebem estar subtraindo de seus filhos momentos especiais e marcantes.
Alguém referiu que quando nasce um neto, nasce uma avó. Pessoalmente, foi exatamente isso que senti quando conheci meu primeiro neto. É a certeza de nossa descendência, pois afinal não é fruto de nossa própria decisão. Seu nascimento independe de nossa vontade, no entanto, torna-se um preciso presente, uma graça tão significativa como àquela que Ana e Joaquim receberam diretamente de Deus.

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