quinta-feira, 3 de julho de 2014

Como a arca de Noé... ou quase!


 

Não é querer que alguém transforme a sua casa numa arca, tal como Noé, mas que ter alguns bichinhos de estimação em casa fazem a gente mais feliz, isso sim é certo. Claro que não é preciso agir como salvador das espécies e reunir todos os exemplares do reino animal na sua humilde residência. Mas um gatinho, um cachorro, um peixe.

É claro que não se pode esperar que todos tenham a  mesma capacidade de entender os animais, como tinha São Francisco de Assis. Porém, para uma boa convivência e prazer mútuo com aqueles que elegemos como companhia, são indispensáveis; o respeito, o carinho e a atenção.

É cada vez mais comum vermos as pessoas manterem uma relação de amizade com criaturas diferentes da sua espécie. Dispensar alguns momentos aos bichinhos de estimação não se  trata de um hobby, mas uma opção e modo de viver . Imagine nos dias nublados do inverno gaúcho, acordar com o trinado melodioso de um canário belga, ou despertar com o cantarolar de uma calopsita, de um periquito e até mesmo o pedido enrolado dum papagaio, cheio de graça dizendo “louro quer café”.

E o que dizer do cãozinho fiel que não está nem aí pro mercado de ações, investimentos, taxas de juros e demais problemas que atormentam os seres humanos e que, ao ver você chegar em casa, saltita de alegria e abana o rabo para os problemas da humanidade, porque para ele, o que importa é fazer você feliz e ser feliz ao seu lado.

E os gatos. Ah, os felinos parecem terem desenvolvido uma habilidade notável na convivência com os humanos. Além de demonstrarem com ninguém o carinho através de ronronados e esfregar de pêlos em nossas pernas, encaram firmemente o fundo de nossos olhos, como se pudessem entender as mais profundas ansiedades e, no seu silêncio nos transmitem a compreensão e serenidade.

Estas criaturas de estimação ocupam um lugar especial em nossas vidas, são companheiros disponíveis, amigos fiéis e incondicionais.
E o que nos pedem em troca? - Quase nada. Além da possibilidade de conviver, da responsabilidade de alimentá-los e de retribuirmos
o carinho que eles nos dão.

(Taís Rizzotto)

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