segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cilada



Companheiro amigo de todas as noites!
Oh, sono por onde andas?
Por que me abandonaste?                       
Foste dormir em outras paragens?
Desejo-te tanto, volta para mim
Vem pegar-me no colo
Receber meu corpo quente e solto.
Vem brincar com meus distraídos sonhos
Enlevar-me aos paradisíacos cantos da noite dormida.
Sono querido liberta-me desta ingrata insônia
A malvada prendeu-me nas teias de sua armadilha.
Insônia que me maltrata a cada minuto, a todo segundo
Mantém-me sob suas garras nestas obscuras horas.
Oh, sono!  Eu não gosto dela
E te gosto tanto. Vem! Volta para mim!

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