"Zelosos e dedicados profissionais têm contribuído significativamente para a nossa qualidade de vida.
Na área da saúde física e mental, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, dentistas, psicólogos, dentre outros, se esforçam para eliminar ou reduzir os incômodos que sobrevêm a nós pobres mortais.
Imaginem o que seria da nossa comunidade sem as leis e sem os que nos defendem quando as infringimos voluntária ou involuntariamente? Benditos sejam os advogados, promotores, juizes!
Contadores realizam registros contábeis, apurando lucros e ou prejuízos; engenheiros desenvolvem 'engenhosidades'; arquitetos com suas idéias arrojadas nos habilitam a viver com mais conforto e beleza; mestres-de-obras e pedreiros executam estas idéias; policiais mantêm a ordem e segurança; garis limpam o lixo não 'colocado no lixo'; jornalistas e repórteres nos trazem informações e entretenimento; o agricultor sob sol, chuva lavra a terra e produz nosso alimento. Pare e pense: consegue viver sem eles?
Há uma infinidade de atividades, todas vitais e necessárias para nossa vida em comunidade. Todas igualmente importantes.
No entanto, há uma profissão que, num grau maior ou menor, todas as outras dependem dela: o professor.
Sem professor, não teríamos médicos, engenheiros, advogados, contadores, juízes, governadores, presidentes. Não haveria tecnologia, nem leitura de mundo...
Placas no trânsito não teriam razão em existir, pois não seriam lidas assim como também obras primas de Jorge Amado, Machado de Assis, José de Alencar dentre outros; e-mail, orkut, site nem 'povoariam' a nossa mente; mestres-de-obras não materializariam a genialidade de Oscar Niemayer; Clark Gable e Viviam Leight não nos emocionariam com 'E o Vento Levou', etc.
Infelizmente, nem sempre reconhecemos a importância profissional dos outros na nossa vida, e isto também acontece para com os professores.
Para ser professor é necessário esforço árduo: muita leitura e estudos, pois o conhecimento se tornou dinâmico e o que era verdade ontem, pode hoje não ser mais; paciência, afinal muitos jovens não querem aprender; autodomínio também é vital ao lidar com os alunos e seus pais que nem sempre apóiam sua autoridade; persistência para não desistir diante dos vários obstáculos que surgem no dia-a-dia dentro e fora da sala de aula; muita fé, crendo verdadeiramente na possibilidade de que é possível mudar maus costumes e que todos podem e devem aprender.
Também é necessário bom humor ao deparar-se com possíveis traquinagens, assim como imaginação para cativar a atenção dos alunos, além de certa dose de ousadia para trilhar novos caminhos e novos métodos em busca de aulas mais interessantes, agradáveis, e significativas aos educandos. Ensinar a sonhar sonhos possíveis de serem realizados, sensibilidade para perceber a necessidade de integrar um aluno, apoiando-o ao lidar com as angústias, frustrações e comemorando as conquistas por menores que elas pareçam ser.
Acima de tudo, é necessário amor. Amor pela vida, pelas pessoas, pelo saber, pelo ato de compartilhar.
'Se eu não fosse imperador', disse o D. Pedro II, 'desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências juvenis e preparar os homens do futuro'."
Feliz dia do professor a todos aqueles que exercem o dom de ensinar (e muitas vezes de educar), principalmente aos que engrandeceram, engrandecem ou virão a engrandecer minha formação!
Bruno Torbes
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