A humanidade está vivendo mais, mas esses anos adicionais não estão sendo necessariamente melhor vividos. Com a expectativa de vida do brasileiro tendo aumento mais de 11 anos nas últimas três décadas, o desafio agora é agregar qualidade à chamada terceira idade.
Doenças crônicas e degenerativas, problemas cardiovasculares e físicos, distúrbios emocionais e psicológicos tornam os últimos anos de existência de sofrimento para muitos idosos.
No passado, as pessoas morriam mais jovens porque não havia vacinas, antibióticos, pouco se sabia sobre controle de doenças infecciosas e não se tinha ideia de que o estilo de vida influenciava tanto na saúde.
No passado, as pessoas morriam mais jovens porque não havia vacinas, antibióticos, pouco se sabia sobre controle de doenças infecciosas e não se tinha ideia de que o estilo de vida influenciava tanto na saúde.
Com maior acesso à informação, foram adquiridos discutido muito a segunda carreira, o que tem a ver com inserção social – diz Denise.
Novos hábitos e cuidados com o corpo e a mente. Melhoraram também o controle de doenças e de fatores de riscos por conta do conhecimento médico-científico, explica a médica sanitarista do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP).
Novos hábitos e cuidados com o corpo e a mente. Melhoraram também o controle de doenças e de fatores de riscos por conta do conhecimento médico-científico, explica a médica sanitarista do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP).
Hoje há uma sobrevida maior. Porém, o que fazer para manter a qualidade nestes anos a mais tem inquietado os especialistas.
– A forma como as pessoas se aposentam, sem muitas perspectivas e desafios, nos faz questionar se devemos deixar uma pessoa lúcida fora do mercado de trabalho.
Os cuidados com a saúde devem começar na juventude
Diretor de defesa profissional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, João Senger explica que o desafio não é mais aumentar a longevidade, e sim ter vida longa com qualidade:
– Todo gaúcho, quando chega aos 60, tem mais 12 ou 13 anos de sobrevida. Só que a metade desses anos é de dependência. Não sei se isso tem valor.
Entre as questões que comprometem a autonomia dos idosos estão as fraturas, as doenças crônicas, como Alzheimer, as cardiovasculares, como infarto, e as cerebrovasculares, como o AVC.
– A forma como as pessoas se aposentam, sem muitas perspectivas e desafios, nos faz questionar se devemos deixar uma pessoa lúcida fora do mercado de trabalho.
Os cuidados com a saúde devem começar na juventude
Diretor de defesa profissional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, João Senger explica que o desafio não é mais aumentar a longevidade, e sim ter vida longa com qualidade:
– Todo gaúcho, quando chega aos 60, tem mais 12 ou 13 anos de sobrevida. Só que a metade desses anos é de dependência. Não sei se isso tem valor.
Entre as questões que comprometem a autonomia dos idosos estão as fraturas, as doenças crônicas, como Alzheimer, as cardiovasculares, como infarto, e as cerebrovasculares, como o AVC.
Segundo o professor da Faculdade de Medicina da UFRGS Emilio Moriguchi, as pessoas chegam a idades avançadas com tantas debilidades porque não tomam os cuidados que deveriam.
Os principais erros são alimentação desequilibrada, sedentarismo, fumar e beber em excesso e sobrepeso.
– Os governos deveriam dar mais atenção aos dados disponíveis para se conscientizar da relevância de prevenir e tratar as doenças relacionadas ao envelhecimento
– Os governos deveriam dar mais atenção aos dados disponíveis para se conscientizar da relevância de prevenir e tratar as doenças relacionadas ao envelhecimento
(Moriguchi)
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