quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Canto da Cigarra ... Sons de minha infância.



Pela estrada da vida,

Eu ouço o cantar,

Da cigarra sabida,

Que soa no ar.

No pomar florido,

O som a enfeitar.

A luz do colorido

Daquele gostoso lugar.


No verão, ao entardecer

Sopra a brisa refrescante.

Anuncia o anoitecer,

Com um canto delirante.



O canto daquela cigarra

Traz saudade, recordação.

Tal qual a fanfarra,

Em tempo de comemoração.


Aquele inseto risonho,

Que vive a provocar,

Às vezes com o canto tristonho

Que nos leva a meditar.



Ela, à árvore, se agarra,

Para o seu som soltar.

Canta, canta a cigarra

Até pelas costas estourar









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