Pela estrada da vida,
Eu ouço o cantar,
Da cigarra sabida,
Que soa no ar.
No pomar florido,
O som a enfeitar.
A luz do colorido
Daquele gostoso lugar.
No verão, ao entardecer
Sopra a brisa
refrescante.
Anuncia o anoitecer,
Com um canto delirante.
O canto daquela cigarra
Traz saudade,
recordação.
Tal qual a fanfarra,
Em tempo de comemoração.
Aquele inseto risonho,
Que vive a provocar,
Às vezes com o canto
tristonho
Que nos leva a meditar.
Ela, à árvore, se
agarra,
Para o seu som soltar.
Canta, canta a cigarra
Até pelas costas estourar
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