A maior parte das pessoas que se dedicam à arte
de curar vive permanentemente na perspectiva de que o resultado de um
determinado tratamento venha a ser bem sucedido... Mas às vezes não é o que
acontece, o que causa uma sensação de impotência e gera questionamentos variados
que vão do simples "Onde é que errei", ao desfecho mais drástico que é o de
querer abandonar tudo por não sentir um retorno correto, coerente e previsível
às tentativas de resolver – ou ao menos aliviar – o sofrimento
alheio.
Existem também fatores altamente subjetivos sempre que
se fala de algo que tem origem na alma da pessoa, que é algo impalpável,
invisível e bastante desconhecido ainda, começando pelo fato que todas as trocas
energéticas são sutis e que, dependendo do caso, trazem melhoras sutis que a
própria pessoa nem percebe - ou não quer admitir, por ficar na sintonia da
"Coitadinha de mim" - e que em sua maioria são verificadas apenas pelas pessoas
em volta, os parentes ou os colegas de trabalho.
Grande parte dos pedidos de ajuda na nossa área de
atuação vem como que na busca de algum tipo de acontecimento rápido, milagroso,
mas... Existem milagres? Bom, quando uma cura
efetivamente acontece de um dia para outro, ela é interpretada como tal. Mas o
que se passou realmente foi que a pessoa conseguiu alterar - finalmente! - seu
padrão vibratório através de variações de comportamento, pensamento e percepção
quanto à sua verdadeira realidade interior, reconhecendo suas próprias
dificuldades que podem ser representadas pelas pedras que bloqueiam seu avanço
rumo à saúde perfe ita.
Vamos lembrar que nossos verdadeiros inimigos não são bactérias ou vírus, mas a cristalização de nossos pensamentos que teimam em lutar contra a Unidade de todas as coisas! Vamos lembrar aqui o ódio, a vingança, a raiva, a ambição, o egoísmo, a culpa, a vaidade, a cobiça, e muitos outros... Raramente conseguimos nos libertar por decreto e sem esforço pessoal destes aspectos negativos e freqüentemente temos recaídas que dificultam assim nossa cura completa, entregando a responsabilidade todinha da cura nas mãos do terapeuta, que com raríssimas exceções é somente um instrumento – sempre disposto e utilizando todos seus conhecimentos direcionados para a cura – mas com o limite imposto de que esta cura não depende só dele. < /strong>
Vamos lembrar que nossos verdadeiros inimigos não são bactérias ou vírus, mas a cristalização de nossos pensamentos que teimam em lutar contra a Unidade de todas as coisas! Vamos lembrar aqui o ódio, a vingança, a raiva, a ambição, o egoísmo, a culpa, a vaidade, a cobiça, e muitos outros... Raramente conseguimos nos libertar por decreto e sem esforço pessoal destes aspectos negativos e freqüentemente temos recaídas que dificultam assim nossa cura completa, entregando a responsabilidade todinha da cura nas mãos do terapeuta, que com raríssimas exceções é somente um instrumento – sempre disposto e utilizando todos seus conhecimentos direcionados para a cura – mas com o limite imposto de que esta cura não depende só dele. < /strong>
O
trabalho de base do bom terapeuta é o de detectar, de perceber, utilizando todas
suas capacidades de intuição, experiência, sensibilidade, amor e respeito –
entre outros – a natureza e o tamanho das pedras e mostrar o mapa de como será
possível chegar ao precioso tesouro escondido (A cura), mapa este absolutamente
especial, em função da unicidade de cada ser humano.
A chegada ao tesouro, após a
remoção de todas as pedras do caminho, é individual e intransferível. O tesouro
somente será recuperado pelo indivíduo já consciente e desperto para a verdade
de que somente a ele pode ser entregue este tesouro, pois ele é único e lhe
pertence por direito divino, não sendo assim permitido que outros possam
representá-lo nesta entrega. A responsabilidade
final da cura é do paciente. Está tudo nas mãos dele, que
poderá (ou não), tomar as atitudes que permitirão resolver sua limitação de
saúde.
Terá sido ele capaz - uma vez
identificado o obstáculo – de agir corretamente para remove-lo? Nós terapeutas
não temos varinha de condão para remover as pedras que impedem o acesso ao
tesouro, mas sim de mostrá-las para que o próprio paciente proceda à sua
remoção. Aqui verificamos que a percepção de nossa divindade e de toda a
responsabilidade que advém disso (Somos todos deuses,
a cura é algo que
está dentro de cada um de nós e também que nosso livre
arbítrio é supremo!), fazem de um processo de cura total a necessidade de vários
fatores estarem presentes:< /strong>
-
A vontade Divina.
-
A vontade do terapeuta.
-
A vontade do paciente (através de seu livre
arbítrio).
Quando o encontro destas três verdades se manifesta, a
cura realmente parece um milagre.
A frustração se instala em nós principalmente quando a vontade Divina não permite que a cura se processe (Existe um processo de vivências e experiências necessárias ao aprendizado - para lapidar a alma - as quais ela mesma se propôs ao encarnar), ou quando o paciente conscientemente quer mudar, mas no plano inconsciente - no fundo, no fundo - não é bem assim... Tem também, em bem menor escala , a influência de terapeutas que não estão conscientizados da sua missão e de sua parte, que representa somente um elo entre a vontade dele e a vontade divina.
A frustração se instala em nós principalmente quando a vontade Divina não permite que a cura se processe (Existe um processo de vivências e experiências necessárias ao aprendizado - para lapidar a alma - as quais ela mesma se propôs ao encarnar), ou quando o paciente conscientemente quer mudar, mas no plano inconsciente - no fundo, no fundo - não é bem assim... Tem também, em bem menor escala , a influência de terapeutas que não estão conscientizados da sua missão e de sua parte, que representa somente um elo entre a vontade dele e a vontade divina.
Outro fator frustrante é quando inexiste o retorno das
informações sobre progressos ou a cura completa: o paciente estará bem, terá
encontrado o caminho, precisará de mais apoio? Pois, como já foi dito
anteriormente, a maioria acha ainda que os terapeutas desta área tem nas mãos a
varinha de condão e querem um "Milagre", já na primeira sessão, sendo que -
repito - muitos costumam jogar o fardo todo nas costas dos terapeutas.
A principal finalidade deste artigo é esclarecer t odos aqueles que nos procuram e também proporcionar a todos os terapeutas da área um certo alivio para não se frustrarem tanto quando seus objetivos não são atingidos, afinal "objetivo" e "subjetivo" são dois aspectos bem distintos.
A principal finalidade deste artigo é esclarecer t odos aqueles que nos procuram e também proporcionar a todos os terapeutas da área um certo alivio para não se frustrarem tanto quando seus objetivos não são atingidos, afinal "objetivo" e "subjetivo" são dois aspectos bem distintos.
Os que agirem com ética, integridade e
principalmente amor, não deverão se frustrar facilmente e sim agradecer ao Pai
por estarem fazendo parte desta indispensável corrente!
Texto de RAIMUNDO
PINHEIRO
Fonte: Revista Terceiro Milênio
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