E espremia nos dedos
O mundo cipreste, roçando
um acridoce olfato
Ao silêncio de meu nariz
Ali entre cúmplices imagens,
Onde o vento me sabe
E o sem-fundo do lago me diz,
No frescor do mais contido sumo,
Cheirei a poesia, assim do nada,
E caminhei sobre as águas,
O naufrágio por um triz
( Fernando Campanella)
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