Esta afirmativa deve ter um fundo de verdade, afinal quando rimos expressamos alegria, sentimento que só nos faz bem.
Acho que é dos motivos pelos quais me apaixonei pelo meu pai.
As melhores lembranças que tenho dele, era quando nos fazia rir. Para tanto, ele fingia se exercitar, vestido com seu pijama vermelho e branco, dançava sozinho e cantarolava suas valsas preferidas, simulava ser médico, nos atendendo quando ficávamos doentes, para nos convencer a tomar seus chás, purgantes, vaporizações e outras técnicas que ele aprendia em seu velho livro de medicina popular
. O amor paterno existe sim, e ele é tão significativo quanto o amor materno.
Porém, muitas vezes, ele é reprimido, talvez pela educação recebida ou pela cultura vivenciada.
Valorizo muito a relação de paternidade, por isso defendo tantos pais que lutam pela convivência com seus filhos.
Hoje essa disputa é muito mais constante e significativa, porque os homens também aprenderam a lutar pelos seus direitos e, nessa busca, defender o próprio direito de seus filhos de desfrutarem dessa relação.
Que nesse domingo todos os pais e filhos possam rir juntos, tenham muitos motivos para isso, e que essa alegria perdure por muito tempo.
Feliz Dia dos Pais!
( Bernadete Santos )
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