Os sinos anunciam a hora da
missa,
Embalando as nuvens
carregadas,
Que andam vagarosas no
céu.
O toque do sino é
melodia,
Enquanto a chuva
fina
É uma pálida
cortina.
Na rua silente, sem
caminhantes,
A voz do sino é um
soluço,
Misturado ao silêncio da
tarde.
Revoltam-se as ondas do
mar,
O olhar afunda-se para além
da janela,
Numa complacente espera sem
sentido.
Estaria o sino
chorando,
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