Soprando de leve, as brumas do passado.
Chegar, como o barco.
Trazendo alegrias,
após enfrentar as procelas sombrias.
Chegar, como a saudade.
Que bate, de manso, no coração.
Chegar, como chuva, fininha, mansinha,
criadeira, necessária e tão querida.
Ficar, nas lembranças do passado,
nas estampas do presente,
a retratar nosso ontem no hoje.
Ficar, para sempre.
Na imagem nunca esquecida,
dos que nos são tão queridos.
A vida, é chegar e ficar, para sempre.
Vida nunca será partida.
(Cecília Meireles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário