E que ela se pareça um pouco com a gente.
Que seja das nossas cores, que leve nossos sabores e nossos sonhos...
Quando tudo for confuso, que a gente saiba encontrar a sabedoria para driblar as incertezas;
que ela não se esconda sobre nossas palavras angustiadas de desespero, mas se revele cada vez mais nossa parceira, amiga e fiel escudeira.
Quando tudo for sem cor, que nos sobrem as tintas mais coloridas tiradas dos olhos de quem a gente ama, para pintar cenários inesquecíveis para sonhos nunca antes vividos.
Quando tudo for conflito, que haja trégua em nosso coração; que a esperança nos faça companhia nas noites mais frias e nos dias mais solitários, e que a compaixão nos brinde com a sua majestosa elegância e cuidado.
Quando não restarem mais sons agradáveis para ouvir, que os sorrisos sejam a música para os nossos ouvidos.
E que em dias barulhentos de gritos tristes, que nos sobrem lugares agradáveis para sentar e acalmar toda a nossa espera.
Quando tudo for bom, que não nos falte a atitude para aproveitar:
se vierem abraços, que sejamos acolhedores;
se vierem saudades, que convivamos juntos;
se vierem risos e cuidados, que aproveitemos.
Quando tudo for pedra,
que aprendamos atirar as primeiras flores em troca.
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