Com ela está o carinho, o sorriso, a bondade, a resignação, a flexibilidade mesmo que esteja em desvantagem.
Tem o poder de enxergar a criança que há em todos, com seus medos, e curiosidades, com a evasão e as insistências, com simpatia e suas birras, com seus erros e acertos e gestos confusos, que com os quais buscam através de atitudes uma coisa mas atraem outra e se frustram por isso.
A paciência enxerga com amor aquele que não abre mão e aquele que põe tudo a perder e com a mesma calma e com o mesmo silêncio respeita o tempo e o alcance de cada um.
Vê com compaixão o desespero e compreende o descontrole e o insulto.
Sempre recua criando espaço para que o tempo senhor das respostas possa gerar o entendimento e no andar da carroça as abóboras se acomodem para que a cura aconteça.
Ela suporta o fardo pesado da demora e a dor da espera.
Mediadora da paz nos mostra tantas e tantas vezes que ela é também uma boa estrada para todas as direções.
Sempre que custarmos a aprender, ela sempre se manifestará no olhar daquele que te ama sob a forma de carinho e de perdão e este estará pra sempre ao seu lado, pode confiar.
A paciência é a fé, é a paz, a presença do amor no olhar carinhoso do pai, da mãe, de Deus e daquele que te amará para sempre.
Ela é uma criança que não tem hora para começar nem terminar a brincadeira e o sorriso.
Sem esforço ela dá tempo ao tempo, independente da disponibilidade do cronômetro ou da impaciência de quem se cobra ou se pune por que perdeu tempo, pois o que passou, passou.
Ela está na alma dos sábios que se abrem a tudo, na alma dos loucos que não se importam com o que os outros vão achar e na alma dos santos que ama até mesmo os que os maltratam.
A paciência é um santo remédio que todos nós deveríamos saber, prepara para oferecer aos outros e a nós mesmos.
Ajuda a prevenir o erro, o arrependimento, a vergonha, a dor a tristeza e o desespero.
Paz e luz!
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