Para conhecimento da família:
Vocês sabem que o Renato foi entregue pela mãe Luíza com dois anos de idade (tamanho do Renan), para ser criado pela Dona Morena e seu marido. Ele e seus três irmãos: José Carlos, Marília e outra irmã que eles não encontraram.
A vida inteira ele sofreu com preconceitos em virtude disso, além de ter muitos problemas que devem ter essa origem. A mãe só o visitou uma única vez, e ele não quis olhar para o seu rosto, e sempre teve pesadelos com uma “mulher sem cabeça”.
Quando eu fui trabalhar em Cachoeira do Sul, ele se empenhou para encontrá-la, e acabou conhecendo duas novas irmãs: Nádia e Maria Emília. Desde então manteve contato com a mãe e com a Nádia e sua família, que sempre o receberam muito bem. No entanto, a Maria Emília não quis se relacionar. Com a doença da Luiza, e a ida dela para a casa de Repouso, o Renato continuou visitando-as esporadicamente, mas sou testemunha de que ele e a mãe não tinham muita afinidade, inclusive ela sempre pedia notícias do José Carlos, que parecia ser seu filho preferido, talvez por ser o mais velho.
A Nádia, ao contrário, sempre foi muito carinhosa com o irmão.
No último dia das mães, o Renato resolveu fazer uma visita diferente para a mãe na Casa de Repouso. Levou alguns alunos e eles se apresentaram para todos os velhinhos da casa. Ela ficou muito emocionada e orgulhosa do filho. Foi a última vez que ele a viu.
Agora, com o falecimento dela, ele estava com receio de ir, de como se comportar, afinal ele e o José Carlos ( a Marília não quis encontrar a mãe), faziam parte de um “passado” que ela havia ocultado da família e dos conhecidos de Cachoeira.
Para nossa surpresa, quando chegamos no velório tinha um papel afixado na parede com os “dados da falecida”. Ali constava que ela tinha deixado quatro filhos: José Carlos, Renato, Nádia e Maria Emília.
Ele foi apresentado a muitas pessoas, que o trataram muito bem, inclusive a irmã que antes o tinha “rejeitado”. Ele soube que havia proporcionado a última grande alegria para a sua mãe, com aquela “apresentação”. Foi solicitado para auxiliar a carregar o caixão, enfim, foi integrado à cerimônia como membro da família. Por estranho que pareça, o evento da morte de mãe biológica lhe fez bem..
Bernadete...
Vocês sabem que o Renato foi entregue pela mãe Luíza com dois anos de idade (tamanho do Renan), para ser criado pela Dona Morena e seu marido. Ele e seus três irmãos: José Carlos, Marília e outra irmã que eles não encontraram.
A vida inteira ele sofreu com preconceitos em virtude disso, além de ter muitos problemas que devem ter essa origem. A mãe só o visitou uma única vez, e ele não quis olhar para o seu rosto, e sempre teve pesadelos com uma “mulher sem cabeça”.
Quando eu fui trabalhar em Cachoeira do Sul, ele se empenhou para encontrá-la, e acabou conhecendo duas novas irmãs: Nádia e Maria Emília. Desde então manteve contato com a mãe e com a Nádia e sua família, que sempre o receberam muito bem. No entanto, a Maria Emília não quis se relacionar. Com a doença da Luiza, e a ida dela para a casa de Repouso, o Renato continuou visitando-as esporadicamente, mas sou testemunha de que ele e a mãe não tinham muita afinidade, inclusive ela sempre pedia notícias do José Carlos, que parecia ser seu filho preferido, talvez por ser o mais velho.
A Nádia, ao contrário, sempre foi muito carinhosa com o irmão.
No último dia das mães, o Renato resolveu fazer uma visita diferente para a mãe na Casa de Repouso. Levou alguns alunos e eles se apresentaram para todos os velhinhos da casa. Ela ficou muito emocionada e orgulhosa do filho. Foi a última vez que ele a viu.
Agora, com o falecimento dela, ele estava com receio de ir, de como se comportar, afinal ele e o José Carlos ( a Marília não quis encontrar a mãe), faziam parte de um “passado” que ela havia ocultado da família e dos conhecidos de Cachoeira.
Para nossa surpresa, quando chegamos no velório tinha um papel afixado na parede com os “dados da falecida”. Ali constava que ela tinha deixado quatro filhos: José Carlos, Renato, Nádia e Maria Emília.
Ele foi apresentado a muitas pessoas, que o trataram muito bem, inclusive a irmã que antes o tinha “rejeitado”. Ele soube que havia proporcionado a última grande alegria para a sua mãe, com aquela “apresentação”. Foi solicitado para auxiliar a carregar o caixão, enfim, foi integrado à cerimônia como membro da família. Por estranho que pareça, o evento da morte de mãe biológica lhe fez bem..
Bernadete...
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