Estamos todos sujeitos às leis perfeitas e sábias... que nos dão, exatamente, o que precisamos e podemos receber para nosso progresso espiritual: uma longa ou curta existência, maiores ou
menores desafios, mais ou menos dores, sempre de acordo com
nossas necessidades e possibilidades de enfrentar e vencer.
O objetivo de cada existência é sempre o progresso do Espírito, que continuará sendo feito também no plano espiritual. Encarnar-se ou desencarnar-se é o mesmo fato que se repete infinitas
vezes durante o desenvolvimento do Espírito. No primeiro, renasce-se no plano material, no segundo, renasce-se no plano espiritual.
Em ambos os planos, podemos nos encontrar com os que amamos. Por que lamentar tanto a partida de entes queridos jovens, se eles já não têm a necessidade de aqui permanecer mais tempo nesta existência? Quem somos nós para julgarmos a lei divina? Que sabemos nós do que seja melhor para eles?
Sintamos saudade, esse sentimento doce, que nos faz ter sempre presente, na mente e no coração, o ser amado que partiu e nos espera em nova dimensão ; continuemos procurando fazer o melhor para os que convivem conosco, amando-os, servindo-os, auxiliando-os a aproveitarem o mais e melhor possível as experiências do viver na Terra, certos de que, um dia, estaremos libertos da dor da separação, porque, então, não haverá limitações físicas e espirituais entre os que se amam.
Aquele que não conseguiu ainda enxergar a vida após a morte do corpo físico, que não consegue ver Deus em si e ao seu redor, que vê somente a vida orgânica e material, esse pode ver a morte
como uma separação eterna e sofrer com ela.
O espiritualista, principalmente o espírita, que sabe que a alma vive melhor, liberta do corpo físico, que a separação é apenas material, que pelo sentimento e pelo pensamento estamos ligados
aos habitantes do plano espiritual, esse, não pode entregar-se ao sofrimento da morte e, se o faz, demonstra a si próprio, que sua fé em Deus e nas Suas leis é frágil e superficial, necessitando estudos e reflexões sobre a vida e os seres.
Pensemos nos jovens que partiram, com amor, com saudade saudável, desejando a eles tudo que necessitam para sentirem-se felizes onde estiverem, confiantes de que somos todos filhos de Deus e ninguém está jamais só e desamparado.
CONFIEMOS.
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