sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Carl Gustav Jung...

 
 
 
Em todo adulto espreita uma criança
uma criança eterna,
algo que está sempre vindo a ser,
que nunca está completo,
e que solicita cuidado,
atenção e educação
incessantes.
 
Essa é a parte da personalidade
humana que quer desenvolver-se
e tornar-se completa.




terça-feira, 28 de agosto de 2012

Anjos...

 
 
Vocês... A quem amamos...
Não nos vêem... não nos ouvem
Vocês nos imaginam tão longe.
No entanto, estamos tão perto.
 
 
 
Somos os mensageiros que aproximam,
os que estão distantes,
Não somos a mensagem,
somos os mensageiros.
A mensagem é o amor.
Nada somos.
Vocês são tudo para nós.
 
 
 
Deixe-nos morar em seus olhos,
ver o mundo através de nós.
Recapturar, através de nós...
aquele amável olhar, novamente.
Então, estaremos perto de vocês...
e vocês perto Dele.
 
(Win Wenders)




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Silêncio...

 
 
 
O silêncio é o eco reflexivo interior, o vôo da solidão gigante, o grito eloqüente no auge da dor, o clamor do oprimido, a expressão criadora do poeta.
O silêncio é a ausência de barulho, sons, vozes e ruídos, segundo a definição de dicionários e enciclopédias.
Do ponto de vista da espiritualidade, o silêncio é força e caminho propício à introspeção e à meditação.

O silêncio dos imensos desertos, por onde caminham os peregrinos, em busca da fonte inesgotável de paz e harmonia.O silêncio que nos acompanha na intimidade e está conosco no instante final, companheiro e guia no caminho da eternidade.
Silêncio é as forças misteriosas, repletas de sutilezas e transparências, que nos dá a medida exata da pureza, da humildade, da riqueza interior.
Sem o silêncio a alma fica pequena.

“Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, o silêncio da zombaria, o silêncio imbecil, o silêncio do desprezo. Há pessoas que matam com seu silêncio. Há silêncios que esmagam a justiça e a bondade, na calada da noite.  ·O silêncio mais puro é aquele que guarda a confidência. Este silêncio jamais é excessivo. Não se deve apregoar aos quatro ventos o que foi murmurado na intimidade da amizade e do amor. ·”.


 

domingo, 26 de agosto de 2012

Arte...



"Os espelhos são usados para ver o rosto, a arte
 para ver a alma".   
(George Bernard Shaw)
                           


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amiga Querida...






 


Por onde andamos nós,
que raramente nos falamos?
Engolidos pela pressa
ou pela saga do compromisso?
Ó DEUS, que maratona é essa?


Deixo um recado de saudade
para você pensar:
Por mais que a vida corra
e o mundo agite,
por favor, acredite:
o nosso coração não muda de lugar.


O tempo e a distância
costumam nos arrastar.
É como se folhas de outono
se separassem pelo sopro de algum vento.
Mas nosso coração não muda de lugar.


Conservo a mão estendida,
o peito aberto,
o ombro compreensivo,
o pensamento alerta.
A qualquer hora você pode me chamar.
O meu carinho permanece vivo.


É que nosso coração não muda de lugar

  (Flora Figueiredo)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fragmentos...





"... Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que
se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram ..."

(Machado de Assis)





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Como a arca de Noé...ou quase!

                  
                                                                       

Não é querer que alguém transforme a sua casa numa arca, tal como Noé, mas que ter alguns bichinhos de estimação em casa fazem a gente mais feliz, isso sim é certo. Claro que não é preciso agir como salvador das espécies e reunir todos os exemplares do reino animal na sua humilde residência. Mas um gatinho, um cachorro, um peixe.

É claro que não se pode esperar que todos tenham a  mesma capacidade de entender os animais, como tinha São Francisco de Assis. Porém, para uma boa convivência e prazer mútuo com aqueles que elegemos como companhia, são indispensáveis; o respeito, o carinho e a atenção.

É cada vez mais comum vermos as pessoas manterem uma relação de amizade com criaturas diferentes da sua espécie. Dispensar alguns momentos aos bichinhos de estimação não se  trata de um hobby, mas uma opção e modo de viver . Imagine nos dias nublados do inverno gaúcho, acordar com o trinado melodioso de um canário belga, ou despertar com o cantarolar de uma calopsita, de um periquito e até mesmo o pedido enrolado dum papagaio, cheio de graça dizendo “louro quer café”.

E o que dizer do cãozinho fiel que não está nem aí pro mercado de ações, investimentos, taxas de juros e demais problemas que atormentam os seres humanos e que, ao ver você chegar em casa, saltita de alegria e abana o rabo para os problemas da humanidade, porque para ele, o que importa é fazer você feliz e ser feliz ao seu lado.

E os gatos. Ah, os felinos parecem terem desenvolvido uma habilidade notável na convivência com os humanos. Além de demonstrarem com ninguém o carinho através de ronronados e esfregar de pêlos em nossas pernas, encaram firmemente o fundo de nossos olhos, como se pudessem entender as mais profundas ansiedades e, no seu silêncio nos transmitem a compreensão e serenidade.

Estas criaturas de estimação ocupam um lugar especial em nossas vidas, são companheiros disponíveis, amigos fiéis e incondicionais.
E o que nos pedem em troca? - Quase nada. Além da possibilidade de conviver, da responsabilidade de alimentá-los e de retribuirmos
o carinho que eles nos dão.

(Taís Rizzotto)


domingo, 19 de agosto de 2012

Sobre os pobres e miseráveis...

 


Este texto foi publicado em maio de 1987 no jornal ZH. Seu autor é Wanderley Soares - Editor de Polícia do jornal. A crítica feita se refere a um caso concreto da época, mas verdade que relata é ainda a mesma. Vale a pena ler e reproduzir.


Do Incidente


Os dramas, as angústias, a solidão das criaturas que vivem em estado de miserabilidade são tão insondáveis, são tão esotéricos, são tão inatingíveis, quanto os momentos de luxúria, deslumbramento, êxtase, em que vivem aqueles que lucram com a miséria, aqueles que são tão mais poderosos quanto maior for a aldeia dos marginalizados. Mas não só os miseráveis vivem sob esse círculo de fogo que parece intransponível a não ser por um milagre dos céus ou por um ato de violência extrema.
Os pobres, os simplesmente pobres, têm para si demônios tão fortes quanto os que cercam a aldeia dos miseráveis. Ainda que não sejam pedintes, ainda que não roubem, ainda que trabalhem, podem apenas sonhar com a casa própria, com a mesa farta, com o carro à porta, com as crianças na escola, com o vinho ao jantar. Essas conquistas que parecem tão poucas, são alcançadas, nem sempre por inteiro, depois de uma vidade inteira de trabalho. O homem pobre, ao adquirir uma casa, está próximo de adqurir um túmulo.
Num óleo e até numa foto preto e branco, há uma certa beleza nas favelas num alto do morro, nos casebres à beira dos rios. Há alguma coisa de estóico nas mulheres e crianças carregando água em baldes, nos homens fazendo mais uma peça com um pedaço de lata e restos de madeira. Há alguma coisa de lírico quando a noite desce sobre a miséria e de longe as luzes denunciam a continuidade da vida e imagina-se um carteado, uma roda de cachaça, vultos suspeitos descendo para a cidade, uma criança chorando.
Os pobres, os simplesmente pobres, ainda conseguem manter em sua comunidade uma beleza real. Conseguem, em mutirão de famílias, colorir suas casas, emoldurar seus retratos, musicar seus domingos. Os miseráveis estão muito longes do óleo ou da foto em preto e branco. Vivem num ambiente surrealista, onde não se sabe a diferença entre a latrina e a cozinha,  onde a mulher, com ou sem vocação para a protituição, é desintegrada ainda menina, onde o homem, ainda criança, se torna inimigo de si mesmo.
Mas há um detalhe trágico que vale com absoluta igualdade para pobres e miseráveis. Ambos são tacitamente ilegais, ambos sobrevivem ao arrepio da lei, ambos são suspeitos. E observam que há uma terrível lógia para isso, pois são os pobres e miseráveis que lotam os presídios do País. Assim, é gerada uma deformação profissional em um ou outro grupo de policiais, militares ou civis. E quando o suspeito, além de pobre é negro, sua execução, em princípio, não é tratada como crime, ainda que se trate de um inocente: é um incidente.     (dirfam.blogspot,com)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E eu esqueci teu rosto...

...E eu esqueci teu rosto!
Por um breve momento,
esqueci teu rosto.

A serenidade do teu semblante,
o brilho do teu olhar,
a mansidão do teu falar.

Eu esqueci teu rosto
e entrei em pânico!

Impossível viver
sem a nitidez dessas lembranças!

Mas uma luz se acendeu
e tudo voltou!

- a visão de um anjo,
que nos guiou na infância
e assim permanece, apesar dos anos!

Regina Helena
(para minha mãe)


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Templo Budista Khadro Ling


É um centro destinado ao estudo e prática do budismo.




Está no alto de uma montanha, com uma bela vista, em Três Coroas -RS



Silêncio absoluto... colorido intenso e harmônico.



Templo construído e decorado dentro das tradições artísticas tibetanas.

Viagem...



                                                                         
Vida!
Caminhada curta,
efêmera,
chama de vela.
A ordem é ser
ou tentar ser feliz
a cada instante.

Felicidade não é um destino.
É obra de arte.
Uma viagem.
Os momentos são únicos!
Não voltam mais!
Alados por pinceladas de imaginação,
podem ser mágicos!
Marcos de saudades.

Ame sempre,
como se nunca tivesse sofrido .
Trabalhe com prazer.
Cante as dores e cultive a paz.
Sorria sempre!
O sorriso enobrece, encanta....
Sorriso é prece!
É Deus dentro da gente!

Encante-se com as pessoas!
Passe-lhes o que há de maravilhoso em si:
o jeito maroto,
o olhar trigueiro,
a maneira manhosa,
assanhada, faceira...
as gargalhadas e até as lágrimas.
Não é vergonha,
é sensibilidade,
autenticidade...

Sem que se esforce,
sem que perceba,
estará sempre
entre os parceiros da alegria,
caminheiros da amizade,
partícipes de uma linda viagem
chamada felicidade!

Genaura Tormin.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sono Coloquial...



Da velhice
sempre invejei
o adormecer
no meio da conversa

Esse descer de pálpebra
não é idade nem cansaço
Fazer da palavra um embalo
é o mais puro e apurado
senso da poesia.

(Mia Couto)




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Loreena Mac Kennitt




A luz da lua estava dançando
Nas ondas, lá no mar
As estrelas do firmamento suspiraram
Em uma galáxia que brilhava vagamente

Uma voz através das eras
Na caça dessa canção
Essas pedras antigas irão nos contar
Nosso amor deve nos fazer fortes

A brisa me abraçou
Enquanto eu permanecia na praia
E eu ouvi essa voz
Como eu nunca tinha ouvido antes

Nossas batalhas, elas irão nos encontrar
As escolhas não serão nossas
Mas mantenha seu estandarte orgulhosamente
A verdade nos libertará

Minha mente foi chamada através dos anos
De ira e de discussões
De toda a miséria humana
E todo o desperdício de vida

Nós nos perguntamos onde nosso Deus estava
Ao se deparar com tanta dor
Eu olhei para as estrelas acima
Para procurar você novamente

Nós viajamos vastos oceanos
Ouvimos muitos chamar o seu nome
Com espara e arma e ódio
Tudo parecia muito do mesmo

Alguns usaram seu nome pela glória
Alguns usaram para ganho próprio
Mesmo quando a liberdade jazia desejando
Nenhuma vida foi perdida em vão

Não é nosso lugar para imaginar
Porque o céu cai em lágrimas
E todas as criaturas vivas
Olham com um medo mortal

É para nós segurar o estandarte
É nosso para segurá-lo por um tempo
É para nós carregá-lo adiante
Nosso amor deve nos fazer fortes

E enquanto o quente vento carregava
Essa canção pela noite
Eu fechei meus olhos esperei
Até a luz da manhã

E enquanto a última estrela brilhava vagamente
E o sol do novo dia dava a luz
Foi nesse momento mágico
Que veio essa prece pela Mãe Terra

A luz da lua estava dançando
Nas ondas, lá no mar
As estrelas do firmamento suspiraram
Em uma galáxia que brilhava vagamente

Uma voz através das eras
Na caça dessa canção
Essas pedras antigas irão nos contar
Nosso amor deve nos fazer fortes



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Saudades...




"Saudades é isto mesmo;
é o passar e repassar de memórias antigas"

                                 (Machado de Assis
                                    in Dom Casmurro)





segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A meus filhos...




Estou aqui ao lado,
à margem de seu caminho
vendo você passar.
Quero que vá sozinho,
mas me mantenho por perto.
Se o rumo é certo
me aprumo e aplaudo.
Se é via tortuosa,
jogo-lhe aos pés uma rosa
pra que desviando dela
você chegue a outro lugar.
Se a sombra é fria,
mando-lhe um beijo quente
e se o chão queima do sol nascente,
estendo-lhe a poesia
para que o possa atenuar.
Se não houver alimento,
peço ao vento
sementes que lhe tragam vida
e para a sede
roubo do céu a lágrima caída
da madrugada.
Mas se você não precisar de nada
ainda assim eu estarei vigiando
escondida talvez atrás de um querubim.
E quando faltar só um passo
para atingir o seu fim,
tente me achar.
Devo estar já dissolvida e transformada
abençoando sua vida e sua estrada
na forma clara e casta de um jasmim.

Flora Figueiredo

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nossa Formanda...


                                     



Parabéns por mais esta conquista...
Estamos  felizes e orgulhosos.

                   
Amamos Você!


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Menino...




Lembre-se que todo grande homem já foi um pequeno menino que não sabia o que fazia e ele só se tornou grande, porque soube dar valor aquilo que tem e nunca teve medo de lutar por aquilo que acredita.  

          (Wallyson Ribeiro dos Santos)